O Imazon trabalha há mais de uma década com a produção científica, a execução de projetos de campo e a atuação junto aos setores público e privado para oferecer as melhores soluções para que a restauração florestal ganhe escala na Amazônia. Atuação que contempla também ações de reflorestamento e de condução da Regeneração Natural Assistida (RNA) em municípios do Pará, atualmente abrangendo uma área de 3,5 mil hectares, território duas vezes maior do que o Parque Estadual do Utinga.
Dentro do Programa Monitoramento da Amazônia, o Imazon acompanha por meio de imagens de satélite a situação da vegetação secundária na região, aquela que nasce naturalmente ou é plantada após a mata primária ter sido desmatada. Os resultados desse monitoramento são apresentados de forma interativa na plataforma FloreSer. Com isso, o instituto fornece dados essenciais para a tomada de decisão dos setores público e privado em relação a projetos de restauração florestal e para a proteção dessas áreas, que podem voltar a adquirir características de floresta madura em cerca de três décadas.
Essas informações também são usadas na produção científica e nos projetos de campo do Programa Restauração de Paisagens, área do Imazon que atua exclusivamente com a temática. Em suas publicações, algumas em parceria com o Programa Política e Socioeconomia, essa área do instituto avalia o potencial e as ações públicas e privadas necessárias para a restauração florestal ganhar escala tanto em toda a Amazônia como em territórios específicos, como o Pará e o município paraense de Paragominas. Além disso, o programa atua no estudo e na promoção da Regeneração Natural Assistida (RNA), indicando áreas prioritárias para recuperação com menor custo. Já na escala dos imóveis rurais, o programa realiza diagnósticos de cobertura e de uso do solo, com recomendações de medidas para adequação ambiental e produtiva.
Em campo, o programa atua em municípios do Pará com projetos de restauração florestal, como o atual Floresta Para Sempre. Dentro dessa inciativa, o Imazon apoia a recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) em propriedades da agricultura familiar e a condução da Regeneração Natural Assistida (RNA) em fazendas de médio e grande porte, abrangendo uma área de 3,5 mil hectares em todo o projeto. Além disso, realiza treinamentos para formação de agentes multiplicadores em restauração florestal na Amazônia Legal e a implantação das chamadas “Salas Floresta“, SAFs localizados dentro das escolas.
Dentro do Programa Direito e Sustentabilidade, o Imazon se uniu com outras instituições científicas para avaliar as propostas de restauração florestal do governo do Pará contidas no Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), publicando suas recomendações para a área em um estudo. Já dentro do Programa Áreas Protegidas, o instituto tem trabalhado com o incentivo à recuperação de áreas desmatadas em unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas.
Por fim, o setor de comunicação do instituto tem atuado com a produção de materiais explicativos sobre a restauração na Amazônia, que servem para democratizar o conhecimento científico gerado pelo Imazon. Em destaque estão vídeos de até três minutos criados para as redes sociais do instituto, que receberam apenas no Instagram mais de 40 mil visualizações entre 2022 e 2023.