O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica registrou em novembro de 2009 a destruição de 75 km² de floresta.

A área detectada equivale a cerca de duas vezes o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O desmatamento, segundo o Imazon, ocorreu em maior proporção no Pará (69%). Depois vêm Amazonas (11%), Mato Grosso (6%), Acre (5%), Rondônia 5%) e Roraima (4%).

O número de 75 km² é 21% maior em relação a novembro de 2008, quando o desmatamento somou 61km².

Quanto à situação fundiária, a maioria (66%) do desflorestamento ocorreu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse, informa o instituto. O restante do desmatamento foi registrado em assentamentos de reforma agrária (28%) e 6% em unidades de conservação.

Em novembro de 2009, as florestas degradadas (parcialmente destruídas) somaram 29 km². Desse total, 55% ocorreram no Pará, 22% em Mato Grosso, 13% no Amazonas e 10% em Rondônia.

A organização ressalta que, devido à cobertura de nuvens, foi possível monitorar 68% da Amazônia Legal (exceto o estado do Maranhão, que não foi objeto de análise).


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