Reportagem publicada pelo site O Eco traz uma análise de especialistas a respeito dos impactos da pandemia do novo coronavírus na Amazônia.  O site ouviu o pesquisador do Imazon Paulo Barreto, que acredita em uma desaceleração do desmatamento. O principal motor da destruição da floresta, a pecuária – responsável por dois terços do desmatamento na Amazônia – tende a sofrer com a crise internacional. “No curto prazo há muita incerteza, então as pessoas querem gastar menos. Como carne de gado é mais cara, há uma tendência de haver uma substituição por opções mais baratas”. Mas parte do desmatamento é especulativo, e pode encontrar no momento de crise uma oportunidade de lucro futuros: “O grileiro pode decidir desmatar agora para ganhar terra e vender mais adiante, quando o preço subir. Não dá para relaxar e dizer que a recessão vai baixar o desmatamento”, completa Barreto.

O pesquisador também lembra que, com o coronavírus, diminui a pressão da sociedade sobre o tema ambiental. Um cenário favorável à aprovação de projetos como a Medida Provisória 910, que regulariza a situação de quem invadiu terras públicas até dezembro de 2018. “Se aprovar, não pelo lado do mercado, mas pelo lado da apropriação de terra, pode subir o desmatamento”, afirma.

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