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Mais da metade da área com exploração madeireira no Pará não foi autorizada pelos órgãos ambientais
14/09/21De agosto 2019 a julho de 2020, 50.139 hectares tiveram extração de madeira no estado, 55% sem autorização
Uma área que corresponde a quase metade do tamanho de Belém teve exploração madeireira no Pará em um ano, de agosto de 2019 a julho de 2020. Foram 50.139 hectares, sendo 55% sem autorização dos órgãos ambientais. O
Avaliação da legalidade - Os dados utilizados para a verificação da legalidade dos planos de manejo no Pará foram obtidos por meio do Sistema de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (Simlam-PA) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PA), do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (IdeflorBio) e do Serviço Florestal Brasileiro. Quanto às áreas privadas, o Simex avalia a consistência das autorizações emitidas pela Semas-PA, por meio do cruzamento das informações contidas nesses documentos com imagens de satélite. Em outras áreas, como as sob concessão, o sistema avalia apenas a existência de autorização para eventuais explorações detectadas. Degradação - A exploração madeireira pode provocar a degradação florestal, que é um dano ambiental diferente do desmatamento. Na degradação, a floresta é continuamente empobrecida por distúrbios, como no caso da retirada de madeira sem planos de manejo. O empobrecimento da floresta ocorre com a redução da biomassa florestal, da biodiversidade e dos estoques de madeira comerciais. Já o desmatamento é quando ocorre o chamado “corte raso”, a remoção completa da vegetação, que pode ser feita com objetivo de converter a área em pastagem, lavoura ou garimpo, por exemplo. Sobre a Rede Simex - Integrada por pesquisadores do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e do Instituto Centro de Vida (ICV), foi formada para que o Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex), que já era realizado no Pará e Mato Grosso, pudesse ser ampliado para outros estados da Amazônia.
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