Pesquisadores avaliam que a reputação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) não ficará arranhada após o grupo de cientistas da ONU ter admitido que a advertência de que as geleiras do Himalaia podem desaparecer até 2035 está mal fundamentada cientificamente. O IPCC assumiu ontem que os procedimentos-padrão estabelecidos para a realizaçãode seus relatórios não foram seguidos neste caso. “Ao escrevermos o parágrafo em questão, os padrões claros e bem estabelecidos de evidências, exigidos pelos procedimentos do IPCC, não foram aplicados corretamente”, disse.

O órgão não informou qual seria a data correta para a perda do glaciar. Na opinião de Graham Cogley, professor de Geografia na Universidade Trent, no Canadá, e um dos pesquisadores que trouxeram o erro à tona, o impacto negativo para o IPCC será pequeno. “Quem é cético com relação ao aquecimento global continuará cético e quem acredita nas mudanças climáticas vai aceitar o argumento de que isso é uma parte pequena do quadro, metade de uma página de um total de 3 mil”, afirmou hoje à reportagem.


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