O Imazon completa 30 anos de atuação promovendo o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Confira algumas contribuições do Instituto:
- Estudos do Imazon na área de manejo florestal e ecologia serviram de base para o estabelecimento de um sistema de manejo florestal destinado a empresas e comunidades tradicionais. No final de 2016, a área manejada na Amazônia já superava 7 milhões de hectares, dos quais mais da metade detinha o selo verde do Conselho de Manejo Florestal (FSC).
- Estudo publicado em 2000 sobre a dinâmica do Boom-Colapso, em parceria com o Banco Mundial, serviu de referência para a elaboração de políticas públicas de combate ao desmatamento e criação de Unidades de Conservação (UCs) na Amazônia.
- Pesquisas do Imazon sobre ecologia do mogno, a mais valiosa espécie de madeira tropical, foi essencial para sua inclusão na lista de espécies ameaçadas da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora (Cites) em 2003.
- Estudos técnicos e iniciativas de políticas públicas liderados pelo Imazon tiveram impacto direto na criação de 25 milhões de hectares de UCs na Amazônia, dos quais 12,8 milhões de hectares na região da Calha Norte do Pará.
- Estudos sobre política e economia florestal contribuíram de forma decisiva para a elaboração da nova Lei de Gestão de Florestas Públicas do Brasil em 2006, cujo principal objetivo é promover o uso sustentável dessas florestas.
- Em 2006, o Imazon desenvolveu o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) como instrumento para monitorar mensalmente e divulgar amplamente a situação do desmatamento na Amazônia.
- A partir de 2007, o Imazon firmou parceria inédita com o MPF (Ministério Público Federal) e MPE (Ministério Público Estadual) para monitorar a ocorrência de desmatamento ilegal sobre as Áreas Protegidas (UCs e Terras Indígenas) nos Estados do Pará, Mato Grosso, Amapá e Roraima. Como resultado, o Imazon recebeu o Prêmio Chico Mendes em 2010.
- Estudos realizados pelo Imazon sobre crédito público contribuíram para a resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2008, que exige a regularidade ambiental e fundiária para concessões de novos créditos na região amazônica para imóveis acima de 400 hectares.
- Estudos do Instituto sobre a área fundiária da Amazônia passaram a ser referência e contribuíram para que a regularização de terras fosse eleita prioridade do governo federal a partir de 2008.
- Pesquisas do Imazon sobre manejo florestal comunitário serviram de base para a definição da política nacional de manejo florestal comunitário e familiar na Amazônia.
- Estudos do Imazon sobre a lei de crimes ambientais contribuíram para o aperfeiçoamento das estratégias de combate ao desmatamento. Entre elas, mudanças para acelerar a doação de bens apreendidos e a disseminação da lista de imóveis embargados.
- Em 2008, o Imazon desenvolveu o Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex), um sistema pioneiro para detectar e avaliar a efetividade e a qualidade de planos de manejo florestal para extração madeireira usando imagens de satélite na Amazônia.
- O Imazon foi uma das instituições parceiras do Projeto Municípios Verdes (PMV) em Paragominas. Essa iniciativa resultou em uma drástica redução do desmatamento e aumento expressivo do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Além disso, o Instituto colaborou para que outros municípios paraenses deixassem a lista crítica de desmatamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
- O Imazon foi uma das instituições-chave na iniciativa “Carta Aberta das Empresas Brasileiras” a favor de um acordo climático na Conferência do Clima em Copenhague em 2009 (COP-15). Essa iniciativa foi reconhecida pelo Secretário Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das mais importantes na fase preparatória da COP-15.
- Os líderes da iniciativa transparência florestal do Imazon (Carlos Souza Jr. e Beto Veríssimo) receberam o prêmio global de empreendedorismo social da Fundação Skoll (EUA) em 2010.
- Em 2010, o Imazon firmou parceria com a Google para desenvolver o seu sistema de monitoramento de desmatamento na plataforma Earth Engine (EE). O SAD-EE será usado para monitorar o desmatamento em outros países tropicais.
- Em 2011, o Imazon apoiou a concepção e implantação do PMV do Estado do Pará, o qual reúne 105 municípios de um total de 144 existentes no Pará (1 milhão de quilômetros quadrados) e beneficia uma população de mais de 5 milhões de pessoas.
- O Imazon contribuiu tecnicamente para a proposta do Desmatamento Líquido Zero (DLZ) até 2020 anunciada pelo Governo do Pará na Conferência Rio+20 em 2012.
- O Imazon foi uma das instituições a liderar a elaboração do primeiro mapa de desmatamento para todos os países amazônicos (Panamazônia) para os anos 2000, 2005 e 2010. Isso ocorreu no âmbito da parceria com a Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georeferenciada (Raisg).
- O Imazon foi pioneiro no monitoramento do desmatamento em assentamentos de reforma agrária na Amazônia. Esse trabalho contribuiu para a criação do Programa Assentamentos Verdes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2012.
- O Imazon auxiliou o MPF na elaboração do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da pecuária no Pará. Esse TAC foi fundamental para o aumento expressivo no CAR que passou de apenas 400, em 2009, para mais de 170 mil em 2016.
- O Imazon participou da elaboração do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Brasil (Seeg[1]), a primeira iniciativa desse tipo no hemisfério. O Instituto foi responsável pela atualização das estimativas de emissões do setor de mudança de uso da terra para todos os biomas do Brasil.
- O Instituto foi parceiro da World Resources Institute (WRI) na construção da Global Forest Watch (GFW), uma plataforma online de monitoramento e alerta que possibilita, pela primeira vez, o acesso a imagens de satélite, mapas de desmatamentos e crowdsourcingpara garantir o acesso a informações em tempo real sobre as florestas do mundo.
- Em 2014, o Imazon publicou um relatório sobre o progresso social na Amazônia brasileira, o primeiro relatório com base no Índice de Progresso Social (IPS) em escala subnacional no mundo.
- O Imazon teve papel-chave na concepção e apoio à implementação da Lista de Desmatamento Ilegal do Pará (LDI).
- O Imazon contribuiu para a elaboração e implementação do Programa Territórios Sustentáveis em Oriximiná, Terra Santa e Faro (Calha Norte do Pará), municípios que juntos formam um território superior a 120 mil quilômetros quadrados.www.territoriossustentaveis.org.br
- O Imazon teve um papel-chave na concepção e desenvolvimento da rede MapBiomas[1], cujo objetivo é realizar o mapeamento anual da cobertura e uso do solo no Brasil.
- O Imazon foi responsável pela elaboração do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (Sigam), sistema eletrônico desenvolvido para auxiliar a descentralização da gestão ambiental municipal e dar suporte ao licenciamento ambiental.
- Em 2018, o Imazon recebeu o prêmio Melhores ONGs 2018, com o título de melhor ONG da Região Norte, pelo Instituto Doar e pela Rede Filantropia, em cerimônia realizada no Museu de Arte Moderna do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
- Quatro anos após a primeira publicação, em 2018 o Imazon publicou o segundo relatório sobre o progresso social na Amazônia Brasileira. O IPS Amazônia 2018 mede de forma holística a performance social e ambiental dos territórios Amazônicos.