Este estudo faz uma análise da economia e dos impactos ambientais da exploração seletiva de madeira na cidade de Tailândia, Estado do Pará. Em 1989, a maior parte da extração madeireira ocorria em lotes de 50 hectares ocupados por colonos.
Os danos ecológicos são limitados, no entanto, o fato de os madeireiros extraírem apenas um grupo seleto de espécies, provoca o avanço da exploração para novas áreas deixando para trás um grande estoque de madeira de valor. Essas florestas remanescentes acabam sendo destruídas por colonos e fazendeiros para formar campos agrícolas e pastagens. Entretanto, Uhl et al. revelam que essas florestas, mesmo sem manejo, possuem o mesmo potencial das pastagens ou da agricultura de corte e queima para gerar riqueza.