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Campanha do Imazon pede proteção a santuário de árvores gigantes na Amazônia
15/12/22Chamada de #ProtejaAsÁrvoresGigantes, iniciativa pede que o governo do Pará fiscalize a Flota do Paru, onde vive a maior árvore da América Latina e a quarta mais alta do mundo
Garimpo e grilagem ameaçam biodiversidade e economia local
A Flota do Paru também é uma área importante para conter as mudanças climáticas e para a preservação da biodiversidade amazônica. Está repleta de espécies da flora e da fauna que só existem nessa região, chamadas de “espécies endêmicas”. Ou seja: com o aumento da derrubada da floresta, elas podem entrar em extinção.“É uma região de formações geológicas recentes e com diversidade de solo, por isso concentra várias espécies diferentes”, afirma Jakeline Pereira, pesquisadora do Imazon e conselheira dessa unidade de conservação.Além disso, o desmatamento que avança no território coloca em risco atividades econômicas como o ecoturismo, o manejo florestal e o extrativismo, esse último importantíssimo para a geração de renda dos povos e comunidades tradicionais da região. Atualmente, cerca de 300 pessoas vivem do uso sustentável da castanha-do-Pará coletada na floresta.
Santuário das árvores gigantes é de responsabilidade do governo do Pará
A preservação do grande angelim-vermelho e de toda a Flota do Paru depende do governo do Pará, que detém a gestão da área. Nos últimos anos, atividades criminosas como a grilagem e o garimpo aumentaram na Amazônia e estão alcançando a floresta das árvores gigantes. Um levantamento conduzido pelo Imazon identificou 99 Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dentro da Flota do Paru, o que indica que essas áreas provavelmente estão sendo alvo de grileiros.“As árvores gigantes e a Flota do Paru são um patrimônio dos brasileiros. O governo estadual precisa cancelar de imediato os Cadastros Ambientais Rurais que estão dentro da unidade, fiscalizar e autuar a prática de atividades ilícitas que ocorrem na área de conservação”, completa Jakeline.
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