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Paragominas: o ponto de virada
02/08/13
Hoje com 100 mil habitantes, Paragominas é tida como modelo de desenvolvimento sustentável para outras cidades da Amazônia.
Naquele mesmo ano, em março, uma operação conjunta da Polícia Federal, do Ibama e da Força Nacional de Segurança Pública chegou à cidade. Chamada de Arco de Fogo, a iniciativa resultou, sobretudo, no fechamento de serrarias ilegais. A reação de Adnan Demachki, ainda hoje prefeito, foi convocar empresários e 50 entidades de classe locais para a assinatura de um pacto pelo desmatamento zero. Ainda naquele ano, em novembro, outra operação, chamada de Rastro Negro e encabeçada pela Polícia Militar e pelo Ibama, pôs fim a 120 fornos de carvão irregulares, além de apreender caminhões com toras procedentes de áreas exploradas de forma ilegal. A reação das pessoas ligadas a essas atividades foi violenta, e, em 24 de novembro, o escritório do Ibama em Paragominas foi incendiado.
“Tratou-se de um ato isolado, praticado por uma minoria”, garante Demachki. A persistência nas boas práticas trouxe resultados. Problemas como a retirada ilícita de toras ainda persistem, mas em escala reduzida. A parceria com o Imazon permite, desde 2008, o monitoramento via satélite do território. Os relatórios mensais são enviados à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que, com as coordenadas geográficas em mãos, vai aos locais exatos confirmar ou não o desmatamento. A outra parceria, com a TNC, assegurou a execução do Cadastro Ambiental Rural (CAR) de quase todas as propriedades da cidade, uma ferramenta legal com informações sobre o perímetro e um mapeamento de vegetação nativa e áreas abertas de cada fazenda. “Assim, é possível definir, por exemplo, onde reflorestar”, explica Niedermeier. Enfim, em março de 2010, o efeito de tanto esforço: Paragominas foi o primeiro município a sair da lista do desmatamento na Amazônia.
Fonte:National Geographic (29.08.2011)
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