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Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (agosto de 2014) SAD
17/12/14Resumo
O SAD detectou 437 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em agosto de 2014. Isso representou um aumento de 136% em relação a agosto de 2013 quando o desmatamento somou 185 quilômetros quadrados. Foi possível monitorar 94% da área florestal na Amazônia Legal enquanto que em agosto 2013 o monitoramento cobriu uma área menor (80%) do território. Em agosto de 2014, o desmatamento concentrou em Mato Grosso (33%), Rondônia (30%), seguido por Amazonas (19%), Pará (14%), com menor ocorrência no Acre (3%) e em Roraima (1%). As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 319 quilômetros quadrados em agosto de 2014. Em relação a agosto de 2013 houve um aumento de 246%, quando a degradação florestal somou 92 quilômetros quadrados. De acordo com o SAD, o desmatamento (supressão total da floresta para outros usos alternativo do solo) atingiu 437 quilômetros quadrados em agosto de 2014 (Figura 1 e Figura 2).
Figura 1. Desmatamento de agosto de 2013 a agosto de 2014 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/SAD).
Figura 2. Desmatamento e Degradação Florestal em agosto de 2014 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/ SAD).
Em agosto de 2014, o desmatamento concentrou em Mato Grosso (33%) e em Rondônia (30%), seguido por Amazonas (19%), Pará (14%), e com menor ocorrência no Acre (3%) e em Roraima (1%). Houve aumento expressivo da área de alertas de desmatamento em relação a agosto de 2013 no Mato Grosso (+2.360%), Roraima (+649%), Rondônia (+208%), Amazonas (+60) e Acre (+14%). Por outro lado, ocorreu a diminuição do desmatamento no Pará (-20%).
Figura 3. Percentual do desmatamento nos Estados da Amazônia Legal em agosto de 2014 (Fonte: Imazon/SAD).
Tabela 1. Evolução do desmatamento entre os Estados da Amazônia Legal em agosto de 2013 e agosto de 2014 (Fonte: Imazon/SAD).
*Os dados do Maranhão não foram analisados.
Degradação Florestal
Em agosto de 2014, o SAD registrou 319 quilômetros quadrados de florestas degradadas (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas) (Figuras 2 e 4). Desse total, a grande maioria (94%) ocorreu no Mato Grosso, seguido por Rondônia (3%) e Pará (3%).
Figura 4. Degradação Florestal de agosto de 2013 a agosto de 2014 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/SAD).
Tabela 2. Evolução da degradação florestal entre os Estados da Amazônia Legal em agosto de 2013 e agosto de 2014 (Fonte: Imazon/SAD).
*Os dados do Maranhão não foram analisados.
Geografia do Desmatamento
Em agosto de 2014, a maioria (62%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Unidades de Conservação (20%), Assentamentos de Reforma Agrária (17%) e Terras Indígenas (1%) (Tabela 3). Tabela 3. Desmatamento por categoria fundiária em agosto de 2014 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/ SAD).
Assentamentos de Reforma Agrária
O SAD registrou 74 quilômetros quadrado de desmatamento nos Assentamentos de Reforma Agrária em agosto de 2014 (Figura 5). Os Assentamentos mais afetados pelo desmatamento foram PA Zumbi dos Palmares (Claudia; Mato Grosso), PA Rio Juma (Apuí; Amazonas) e PA Monte (Boca do Acre; Amazonas).
Figura 5. Assentamentos de Reforma Agrária desmatados em agosto de 2014 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/SAD).
Áreas Protegidas
No mês de agosto de 2014, o SAD detectou 84 quilômetros quadrados de desmatamento nas Unidades de Conservação (Figura 6). No caso das Terras Indígenas, em agosto de 2014 foram detectados 4 quilômetros quadrados de desmatamento (Figura 7).
Figura 6. Unidade de Conservação desmatada na Amazônia Legal em agosto de 2014 (Fonte: Imazon /SAD).
Figura 7. Terras Indígenas desmatadas na Amazônia Legal em agosto de 2014 (Fonte: Imazon /SAD).
Municípios Críticos
Em agosto de 2014, os municípios mais desmatados foram: Porto Velho (Rondônia) e Lábrea (Amazonas) (Figura 8 e 9).
Figura 8. Municípios mais desmatados na Amazônia Legal em agosto de 2014 (Fonte: Imazon /SAD).
Figura 9. Municípios com maiores áreas desmatadas em agosto de 2014 (Fonte: Imazon/SAD).
Cobertura de Nuvem e Sombra
Em agosto de 2014, foi possível monitorar com o SAD 94% da área florestal na Amazônia Legal. Os outros 6% do território florestal estavam cobertos por nuvens o que dificultou a detecção do desmatamento e da degradação florestal. Os Estados com maior cobertura de nuvem foram Amapá (54%) e Pará (11%). Em virtude disso, os dados de desmatamento e degradação florestal em agosto de 2014 podem estar subestimados (Figura 10). * A parte do Maranhão que integra a Amazônia Legal não foi analisada.
Figura 10. Área com nuvem e sombra em agosto de 2014 na Amazônia Legal.
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