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Combate à grilagem de terras em cartórios no Pará: Uma década de avanços e desafios
27/01/23
A ocupação territorial na Amazônia tem sido marcada por diferentes formas de roubo de terra pública, ato conhecido como grilagem, que envolve, sobretudo, fraudes de registros de imóveis. No Pará, um estado particularmente atingido pela grilagem na Amazônia Legal, a tentativa de retomar terras públicas ilegalmente registradas em cartórios ganhou novos contornos em 2010. Naquele ano, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) cancelou administrativamente todos os registros de imóveis com tamanho acima da área limite permitida pela Constituição Federal.
Mas passados doze anos, quais os resultados práticos da decisão do CNJ? É possível afirmar que o histórico de grilagem nos cartórios do Pará chegou ao fim? Para elucidar estas perguntas os pesquisadores Girolamo Domenico Treccani, Aianny Naiara Gomes Monteiro, Dauana Santos Ferreira, Brenda Brito e Pedro Gomes analisaram a evolução do combate a este tipo de grilagem no estado.
Conforme o estudo, a decisão do CNJ cancelou registros de imóveis com as seguintes características:
- áreas superiores a 10 mil hectares e registradas no período de 16/07/1934 a 08/11/1964
- áreas superiores a 3 mil hectares e registradas entre 09/11/1964 e 04/10/1988
- áreas acima de 2,5 mil hectares e registradas a partir de 05/10/1988
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