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Desmatamento em Terras Indígenas da Amazônia é o menor em seis anos
17/04/24A diminuição da devastação em TI’s é uma boa notícia em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas
Quando se olha para março de 2024, a queda foi de 89%, passando de 3,77 km² em março de 2023 para 0,42 km². “Para que essa tendência de baixa no desmatamento continue e para que esses povos possam se manter protegidos, é necessário que o governo avance com os processos de demarcação e de desintrusão das terras indígenas invadidas. Isso deve ser prioridade, já que esses territórios são escudos contra o avanço da destruição do bioma”, comenta Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.
Considerando o ranking das sete terras indígenas mais desmatadas em março de 2024, o destaque negativo fica com Roraima, que possui seis desses territórios. O estado já vinha apresentando elevados números de diminuição de suas florestas desde o início de 2024.
Ranking com as TI’s mais desmatadas em março de 2024 (km²)
| Ranking | Nome | Estado | Área (km²) |
|---|---|---|---|
| 1 | TI Moskow | RR | 0.1 |
| 2 | TI São Marcos | RR | 0.1 |
| 3 | TI Yanomami | AM/RR | 0.1 |
| 4 | TI WaiWái | RR | 0.1 |
| 5 | TI Bacurizinho | MA | 0.04 |
| 6 | TI Manoá/Pium | RR | 0.03 |
| 7 | TI Santa Inês | RR | 0.02 |
Derrubada na Amazônia Legal segue em queda
Considerando os números para os primeiros nove meses do calendário do desmatamento, o acumulado da derrubada em toda a Amazônia Legal entre agosto de 2023 a março de 2024 foi de 1.948 km². Esse é o menor valor da série histórica desde o calendário de 2018. Apesar disso, o número ainda equivale a um território maior que a cidade de São Paulo. Ao comparar o período de agosto de 2023 a março de 2024 com agosto de 2022 a março de 2023, a destruição apresentou uma redução de 60%, indo de 4.912 km² para 1.948 km².
Além disso, março foi o 12º mês consecutivo com queda na perda florestal, apresentando 124 km², uma diminuição de 64% em relação ao mesmo período de 2023.
“A baixa consecutiva na devastação demonstra que as políticas de combate à derrubada na Amazônia estão sendo eficazes. Apesar disso, é preciso continuar com as ações de combate do desmatamento na região, focando principalmente nos territórios protegidos e nas áreas de intensa pressão. É necessário ainda acelerar a destinação de florestas públicas para a criação de novas áreas de conservação e punir devidamente os desmatadores ilegais. Assim, estaremos mais perto de alcançar o desafio da derrubada zero até 2030 e, com isso, reduzir as consequências das mudanças climáticas, como secas e tempestades”, afirma Larissa.
Em relação aos estados, Amazonas, Mato Grosso e Roraima foram os que mais desmataram no terceiro mês do ano. Eles tiveram consecutivamente 28%, 26% e 25%, ocupando 79% da devastação em toda a Amazônia Legal, o que representa 98 km², área semelhante à cidade de Vitória, capital do Espírito Santo.
Desmatamento na Amazônia em março de 2024 (Km²)
| Estado | Março de 2023 (Km²) | Março de 2024 (Km²) | Diferença | Variação (%) |
|---|---|---|---|---|
| Acre | 3 | 3 | 0 | 0% |
| Amazonas | 104 | 35 | - 69 | - 66% |
| Mato Grosso | 86 | 32 | - 54 | - 63% |
| Pará | 91 | 11 | - 80 | - 88% |
| Rondônia | 22 | 11 | -11 | - 50% |
| Roraima | 28 | 31 | 3 | 11% |
| Tocantins | 1 | 0 | 0 | 0 |
| Amapá | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Maranhão | 9 | 1 | - 8 | - 89% |
| Total | 344 | 124 | - 220 | - 64% |
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