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Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (abril de 2016) SAD
29/08/16Resumo
Em abril de 2016, 42% da área florestal da Amazônia Legal estava coberta por nuvens, uma cobertura inferior a de abril de 2015 (55%). Os Estados com maior cobertura de nuvem foram Roraima (86%) e Amapá (84%). No período analisado, e sob essas condições de nuvem, foram detectados pelo SAD 183 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Isso representa um aumento de 34% em relação a abril de 2015 quando o desmatamento somou 137 quilômetros quadrados. Em abril de 2016, o desmatamento concentrou em Rondônia (30%), Mato Grosso (28%), Pará (21%) e Amazonas (20%), com menor ocorrência no Tocantins (1%). As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 626 quilômetros quadrados em abril de 2016. Em relação a abril de 2015 houve um aumento de 733%, quando a degradação florestal somou 75 quilômetros quadrados.Estatística de Desmatamento
De acordo com o SAD, o desmatamento (supressão total da floresta para outros usos alternativos do solo) atingiu 183 quilômetros quadrados em abril de 2016 (Figura 1 e Figura 2).
Figura 1. Desmatamento de agosto de 2014 a abril de 2016 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/SAD).
Figura 2. Desmatamento e Degradação Florestal em abril de 2016 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/ SAD).
Em abril de 2016, o desmatamento concentrou em Rondônia (30%), Mato Grosso (28%), Pará (21%) e Amazonas (20%), com menor ocorrência no Tocantins (1%) (Figura 3).
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2015 a abril de 2016, correspondendo aos nove primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento, atingiu 1.200 quilômetros quadrados. Houve redução de 28% do desmatamento em relação ao período anterior (agosto de 2014 a abril de 2015) quando atingiu 1.657 quilômetros quadrados.
Figura 3. Percentual do desmatamento nos Estados da Amazônia Legal em abril de 2016 (Fonte: Imazon/SAD).
Considerando os nove primeiros meses do calendário atual de desmatamento (agosto de 2015 a abril de 2016), o Mato Grosso lidera o ranking com 41% do total desmatado no período. Em seguida aparece Pará (23%), Amazonas (15%) e Rondônia (15%). Em termos relativos, houve redução de 74% no Acre e 41% em Roraima.
Em termos absolutos, o Mato Grosso lidera o ranking do desmatamento acumulado com 646 quilômetros quadrados, seguido pelo Pará (371 quilômetros quadrados) e Amazonas (242 quilômetros quadrados) (Tabela 1).
Tabela 1. Evolução do desmatamento entre os Estados da Amazônia Legal de agosto de 2014 a abril de 2015 e agosto de 2015 a abril de 2016 (Fonte: Imazon/SAD).
*Os dados do Maranhão não foram analisados.
Degradação Florestal
Em abril de 2016, o SAD registrou 626 quilômetros quadrados de florestas degradadas (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas) (Figuras 2 e 4). Desse total, a grande maioria (94%) ocorreu no Pará, seguido por Rondônia (5%) e Mato Grosso (1%).
Figura 4. Degradação Florestal de agosto de 2014 a abril de 2016 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/SAD).
Tabela 2. Evolução da degradação florestal entre os Estados da Amazônia Legal de agosto de 2014 a abril de 2015 e agosto de 2015 a abril de 2016 (Fonte: Imazon/SAD).
*Os dados do Maranhão não foram analisados.
Geografia do Desmatamento
Em abril de 2016, a maioria (63%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos de Reforma Agrária (6%), Unidades de Conservação (30%) e Terras Indígenas (1%) (Tabela 3). Tabela 3. Desmatamento por categoria fundiária em abril de 2016 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/ SAD).
Assentamentos de Reforma Agrária
O SAD registrou 10 quilômetros quadrados de desmatamento nos Assentamentos de Reforma Agrária em abril de 2016 (Figura 5). Os Assentamentos mais afetados pelo desmatamento foram PA Rio Juma (Apuí; Amazonas), PA Pau Brasil (Nova Mamoré; Rondônia) e PA Ivo Inácio (Nova Mamoré; Rondônia).
Figura 5. Assentamentos de Reforma Agrária desmatados em abril de 2016 na Amazônia Legal (Fonte: Imazon/SAD).
Áreas Protegidas
No mês de abril de 2016, o SAD detectou 55 quilômetros quadrados de desmatamento nas Unidades de Conservação (Figura 6). No caso das Terras Indígenas, em abril de 2016 foi detectado apenas 1 quilômetro quadrado de desmatamento na TI Sarauá (Pará).
Figura 6. Unidades de Conservação desmatadas na Amazônia Legal em abril de 2016 (Fonte: Imazon /SAD).
Municípios Críticos
Em abril de 2016, os municípios mais desmatados foram: Novo Progresso (Pará) e Colniza (Mato Grosso) (Figura 7 e 8).
Figura 7. Municípios mais desmatados na Amazônia Legal em abril de 2016 (Fonte: Imazon /SAD).
Figura 8. Municípios com maiores áreas desmatadas em abril de 2016 (Fonte: Imazon/SAD).
Cobertura de Nuvem e Sombra
Em abril de 2016, foi possível monitorar com o SAD 58% da área florestal na Amazônia Legal. Os outros 42% do território florestal estavam cobertos por nuvens o que dificultou a detecção do desmatamento e da degradação florestal. Os Estados com maior cobertura de nuvem foram Roraima (86%) e Amapá (84%). Em virtude disso, os dados de desmatamento e degradação florestal em abril de 2016 podem estar subestimados (Figura 9). * A parte do Maranhão que integra a Amazônia Legal não foi analisada.
Figura 9. Área com nuvem e sombra em abril de 2016 na Amazônia Legal.
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