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IPS Brasil 2024 - Resumo Executivo
03/07/24
Wilm, M.; Santos, D.; Veríssimo, B.; Mosaner, M.; Seifer, P.; Marangoni, S.; Coelho, L.; Silva, C.; Albuquerque, R.; Vilhena, A.; e Veríssimo, R. Índice de Progresso Social Brasil 2024: Qualidade de vida nos 5.570 municípios do Brasil. Belém: Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), 2024.
Há dez anos, em abril de 2014, o Prof. Michael Porter da Harvard Business School lançou o primeiro Índice de Progresso Social (IPS) no Skoll World Forum, evento mundial de empreendedorismo social. Ao medir o desempenho das sociedades com base inteiramente em resultados sociais e ambientais, em vez de indicadores econômicos como renda, o IPS ofereceu uma nova perspectiva sobre o desenvolvimento. Mostrou que, embora rendas mais altas estejam associadas a um maior progresso social, o PIB sozinho não necessariamente determina o nível de progresso social de uma região. Os Estados Unidos, por exemplo, apesar de terem uma economia forte, ficaram em 16º lugar no mundo em progresso social.
Atualizamos o IPS a cada ano desde então, o que nos permitiu perceber muitas mudanças ao longo de dez anos. Por exemplo, a economia dos EUA continuou a crescer, enquanto o país caiu do 16º para o 29º lugar no ranking de progresso social. O Brasil caiu do 46º lugar em 2014 para o 67º em 2024, ou seja, os níveis de desigualdade social e econômica, que já eram extremos, agravaram-se ainda mais nesse período.
O IPS revelou que de fato o mundo está se movendo muito lentamente para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – tão lentamente que as metas para 2030 parecem mais metas para o século 22. Além disso, no ano passado, também houve o surgimento preocupante da primeira recessão global do progresso social, com os impactos da pandemia da COVID na saúde e o declínio dos direitos e da liberdade de imprensa.
O ano de 2014 marcou outro ponto de partida crítico para o IPS – a primeira aplicação subnacional do índice: o IPS Amazônia, idealizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O instituto percebeu que levantar e analisar dados sobre os 772 municípios da Amazônia brasileira era essencial para a construção de um futuro sustentável na região. Dois membros da equipe do SPI, Antonio Aranibar e Jaime Garcia, apostaram na realização deste projeto, embora muitos outros especialistas não estivessem confiantes. Nós decidimos correr o risco e estamos felizes com os resultados.
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