Título Impactos da exploração madeireira e do fogo em florestas de transição da Amazonia Legal. Scientia Forestalis (IPEF)
Autores André Luiz Silva Monteiro

Carlos Moreira de Souza Jr.

Paulo Gonçalves Barreto

Frank Leone de Sousa Pantoja

Jeffrey John Gerwing

Ano de publicação 2004
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Monteiro, A. L., Souza Jr, C., Barreto, P., Pantoja, F., & Gerwing, J. 2004. Impactos da exploração madeireira e do fogo em florestas de transição da Amazônia Legal. Scientia Forestalis, 65, 11-21.

Captura de tela 2025 05 15 091305 239x300 - Impactos da exploração madeireira e do fogo em florestas de transição da Amazonia Legal. Scientia Forestalis (IPEF)Resumo

A exploração de madeira e os incêndios têm causado severos danos a florestas na Amazônia. Faltavam estudos sobre os impactos da exploração e do fogo em florestas de transição entre a floresta ombrófila densa e florestas de cerrado.
Neste estudo, foram quantificados os impactos de várias intensidades de exploração madeireira e fogo na estrutura e composição de florestas de transição – em termos de densidade de árvores e de cipós, cobertura do dossel e perturbação do solo e da biomassa acima do solo – na região de Cláudia, Mato Grosso. O estudo foi conduzido em 12 propriedades, através de inventários de campo (transectos de 10 m x 500 m).
A composição e estrutura das florestas variaram em função da intensidade de exploração e do fogo e do tempo decorrido após tais eventos. Em relação à floresta nativa, a biomassa viva acima do solo foi 15% menor na floresta explorada e queimada (cuja intensidade de extração foi de 10 m3 ha-1) e 49% menor na floresta intensamente explorada e queimada (extração de 25 m3 ha-1). A densidade de árvores com DAP = 10 cm em cada classe de floresta degradada foi menor que na floresta nativa. Por outro lado, indivíduos pioneiros desta categoria de diâmetro alcançaram densidade máxima na floresta intensamente explorada e queimada (37 caules ha-1), comparado à floresta nativa (12 caules ha-1). A densidade total de cipós foi substancialmente maior em função da degradação da floresta: 6.115 caules ha-1 na floresta nativa. Observou-se uma redução de 69% da cobertura do dossel e um aumento de 39% de resíduos na floresta explorada e intensamente queimada. Finalmente, o estoque de madeira de espécies comerciais nas florestas perturbadas foi significativamente menor do que na floresta intacta.


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