Título | Avaliação de imagens Landsat para identificação e extração de estradas madeireiras |
Autores | Amintas de Oliveira Brandão Júnior Carlos Moreira de Souza Júnior |
Ano de publicação | 2005 |
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Brandão Jr., A., & Souza Jr., C. (2005). Avaliação de imagens Landsat para identificação e extração de estradas madeireiras. Anais do XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (pp. 3503-3509). Goiânia: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Introdução
A construção de estradas tem acelerado a ocupação da Amazônia contribuindo para o aumento das taxas de desmatamento na região. Abertas inicialmente na década de 60 pelo governo brasileiro, através do Programa de Integração Nacional, as estradas conectaram a Região Norte com o resto do país (Sayago et al., 2004). Entre 1970 e 2000 mais de 80 mil quilômetros de estradas foram abertos pelo governo (GEIPOT, 2004), acelerando ainda mais a ocupação da região. Além disso, estradas endógenas – construídas por forças privadas locais sem incentivo governamental – estão avançando em terras públicas e áreas protegidas no Estado do Pará, o que tem levado à exploração madeireira predatória, ao desmatamento e a conflitos fundiários (Brandão Jr e Souza Jr., submetido). O monitoramento de estradas com imagens de satélite tem sido proposto para identificar zonas de risco de ocupação na Amazônia (Brandão Jr e Souza Jr., submetido; Souza et al., 2004). As informações geradas pelo monitoramento de estradas podem fortalecer a fiscalização e a regularização fundiária nos locais com alta densidade de estradas, e ajudar na identificação de novas áreas protegidas evitando novas frentes de ocupação (Souza et al., 2004). Atualmente, o mapeamento das estradas tem sido conduzido através da interpretação visual e digitalização de imagens Landsat TM/ETM (Brandão Jr. e Souza Jr., submetido). Contudo, estradas de exploração madeireira não estão incluídas no mapeamento. Em regiões de pólos madeireiros (Veríssimo et al., 2002), as estradas de exploração formam uma rede mais densa e complexa do que as estradas abertas em regiões não madeireiras na Amazônia. Neste estudo, propomos um sistema de classificação e avaliamos técnicas de interpretação visual e de extração automática para identificar e mapear estradas madeireiras.