Amazônia tem 4 milhões de hectares aptos para restauração florestal e quase 30 milhões de hectares de potencial, aponta estudo do Amazônia 2030

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Estudo revela potencial para restauração florestal em larga escala na Amazônia

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Área em regeneração natural no município de Ulianópolis, no Pará/ Foto: Andréia Pinto

 

Em 2023, foram mapeados 5,7 milhões de hectares de vegetação secundária com pelo menos seis anos de idade no bioma Amazônia, dos quais 4 milhões de hectares estão em áreas de baixo potencial agrícola, ou seja, não competem com o cultivo de grãos. Esse dado revela uma grande oportunidade para a conservação e restauração ambiental na região, segundo um estudo, A Vocação da Restauração Florestal na Amazônia com Base na Vegetação Secundária, do projeto Amazônia 2030.

A restauração florestal surge como uma estratégia essencial para mitigar as mudanças climáticas, removendo grandes quantidades de CO₂ da atmosfera, recuperando a biodiversidade e fortalecendo funções ecológicas, como a regulação climática e o controle da erosão. No bioma Amazônia, a vegetação secundária desempenha um papel central nesse processo, representando uma oportunidade de recuperação ambiental em larga escala a baixo custo.

Os estados que concentram as maiores áreas de vegetação secundária em terras de baixa aptidão agrícola são Pará (1,88 milhões de hectares), Amazonas (612 mil hectares) e Mato Grosso (606 mil hectares). Já as áreas de vegetação secundária em regiões de alto potencial agrícola estão mais presentes no Pará (676 mil hectares) e Mato Grosso (481 mil hectares).

O estudo também destaca que a vegetação secundária em áreas de baixa aptidão agrícola está concentrada principalmente em imóveis privados do Sistema de Gestão Fundiária (29%), áreas públicas não destinadas (16%), áreas com Cadastro Ambiental Rural (15%) e assentamentos rurais (15%). Esses dados reforçam a necessidade de políticas públicas que protejam e incentivem a restauração dessas áreas.

Restauração florestal e desenvolvimento sustentável

A pesquisa indica que garantir a conservação dessas áreas exige um esforço coordenado entre políticas públicas, incentivos econômicos e estratégias de governança territorial. Entre as principais recomendações estão:

  • Criação de um sistema de monitoramento contínuo da vegetação secundária;
  • Priorizar a vegetação secundária em áreas que não competem com a produção agrícola na regularização ambiental;
  • Divulgação ampla dos benefícios econômicos e legais da restauração florestal;
  • Destinação de áreas públicas não destinadas para conservação e usos sustentáveis;
  • Implementação de incentivos para proprietários rurais que transformem terras agricultáveis em áreas florestais;
  • Fortalecimento das concessões florestais como estratégia para a recuperação de terras degradadas.

 

Com um total de 29,7 milhões de hectares de áreas desmatadas com baixa aptidão para a produção de grãos, há um enorme potencial para a restauração florestal na Amazônia, especialmente por meio da regeneração natural. Esse estudo reforça a necessidade de ações concretas para garantir que a vegetação secundária seja protegida e se torne um pilar da estratégia nacional de enfrentamento das mudanças climáticas e promoção do desenvolvimento sustentável.

Sobre o Amazônia 2030

O Amazônia 2030 é uma iniciativa conjunta do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e do Centro de Empreendedorismo da Amazônia, em parceria com a Climate Policy Initiative (CPI) e o Departamento de Economia da PUC-Rio, conduzida por pesquisadores brasileiros para desenvolver um plano de ações para a Amazônia. Seu objetivo é apontar caminhos para que a região dê um salto de desenvolvimento econômico e humano, mantendo a floresta em pé.

Acesse o estudo completo aqui

 

Contato para imprensa:
Gustavo Nascimento
E-mail – gustavo.nascimento@omundoquequeremos.org.br
Telefone – 65-9960-27872

 

This post was published on 30 de março de 2025

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