Para celebrar o Dia da Amazônia, comemorado em 5 de setembro, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) lança uma série de 12 lambes, em formato digital. Disponível para download gratuito, a série é composta por fotos de áreas protegidas do Pará com intervenções artísticas e ilustrações. Elas podem ter diversos usos: como fundo de tela do computador ou do celular, como decoração da casa ou como instrumento de ações educativas.
O objetivo da ação é utilizar a arte e a cultura para que cada vez mais pessoas se interessem pela proteção da Amazônia, fortemente ameaçada por problemas como desmatamento, conflitos por terra e garimpo ilegal. Para Jakeline Pereira, pesquisadora do Imazon e coordenadora da iniciativa, essa também é uma forma de abrir diálogos sobre a importância das áreas protegidas, entre elas as unidades de conservação, para manter a floresta em pé e para melhorar a vida de seus povos e comunidades.
“Em nossos projetos, lidamos cotidianamente com comunidades tradicionais, como indígenas, quilombolas, extrativistas e ribeirinhas. Por isso, pensamos que divulgar esses territórios por meio da arte é uma forma de sensibilizar a sociedade sobre a importância de protegê-los”, afirma.
Os lambes apresentam áreas protegidas como a Floresta Estadual de Faro, Terra Indígena Kaxuyana Tunayana, Área de Proteção Ambiental Jará, Parque Estadual de Monte Alegre e Terra Quilombola Cachoeira Porteira — todas localizadas no Norte do Pará. As intervenções artísticas sobre as fotos e as ilustraç0ões foram feitas pela designer Yasmin Baia. Já as imagens são do acervo do Imazon, de autoria dos fotógrafos Fabíola Tuma, Márcio Nagano, Phillip Almeida e Rafael Araújo.
Seis dos 12 lambes que compõem a série foram desenvolvidos especialmente para o Dia da Amazônia. Já os outros seis foram concebidos para a Campanha Um Dia no Parque 2021, mobilização nacional em defesa das áreas protegidas do país.
Conheça as unidades de conservação
As unidades de conservação (UCs) são territórios legalmente criados pelos governos federal, estaduais ou municipais para que os chamados “serviços ambientais” possam ser conservados. Esses serviços envolvem benefícios ambientais, sociais e econômicos como o sequestro de carbono da atmosfera; a purificação da água e do ar; a manutenção da fertilidade e da estrutura dos solos; a oferta de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, como açaí e castanha, por exemplo; e a manutenção de igarapés, nascentes e lagos. As UCs são geridas de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000).
Como usar os lambes
This post was published on 5 de setembro de 2021
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