Uma experiência em Paragominas, no Pará, tem demonstrado que a pecuária pode ser mais sustentável e gerar empregos de melhor qualidade. Na Amazônia, em geral, a pecuária tem reputação de causar muitos impactos ambientais, como o desmatamento, e de gerar empregos de baixa qualidade – por exemplo, o setor é campeão de casos de trabalho análogo a escravo.
O projeto de pecuária sustentável em Paragominas conseguiu aumentar a produtividade e o lucro de suas fazendas adotando melhores práticas, treinando os trabalhadores e oferecendo-lhes salários e condições melhores. Como consequência, as fazendas apresentaram melhores indicadores de remuneração, capacitação e outros investimentos na qualidade de vida que, por sua vez, resultaram em menor rotatividade e maior satisfação dos trabalhadores. Os funcionários das fazendas do projeto, por exemplo, receberam em média 15% mais do que os das outras fazendas. O nível de satisfação média com indicadores socioeconômicos também foi maior: 21 pontos percentuais acima das outras fazendas avaliadas (65% versus 44%). Os itens de maior satisfação (de 78% a 93%) foram moradia, salário e comunicação e lazer.
Seria possível ampliar essas condições para as cerca de 400 mil fazendas na Amazônia com a colaboração de governos, laticínios e frigoríficos e fazendeiros.
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This post was published on 4 de março de 2019
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