Por Dalton Cardoso – Pesquisador do Imazon
Entre 2006 e 2017, aproximadamente 75% da degradação florestal em Áreas Protegidas da Amazônia Legal ocorreram em Terras Indígenas e 25% em Unidades de Conservação. O Imazon reuniu dados de alguns dos principais sistemas de monitoramento atuantes na Amazônia e identificou mais de 2 mil km² de degradação dentro de Terras Indígenas. Esse dado evidencia a alarmante posição que essas áreas ocupam no hall das Áreas Protegidas mais pressionadas no bioma.
Incêndios florestais e exploração predatória de madeira são os grandes vetores da degradação florestal na região, cujo avanço sobre as Áreas Protegidas resulta em perda de biodiversidade, de biomassa e de serviços ambientais, pondo em risco a manutenção e integridade dessas porções de floresta.
Entretanto, é possível deter o avanço da degradação florestal sobre essas áreas, por meio do monitoramento, implementação de sistema de risco de queimadas, capacitação de comunidades para manejo e controle de fogo, entre outras medidas a serem implementadas por órgãos responsáveis como ibama, ICMBio, Oemas e Corpo de Bombeiros.
This post was published on 5 de abril de 2019
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