O site Amazônia Real publicou reportagem em que destaca os dados do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex), estudo feito pelo Imazon que faz um relatório e avalia a situação da exploração madeireira na Amazônia. Entre 2007 e 2017, o instituto reuniu dados do Pará e do Mato Grosso, mas a organização diz que não é possível afirmar que as informações podem ser extrapoladas para toda a Amazônia. No estudo, o Imazon diz que somente nos anos de 2015 e 2016, mais de 12 mil quilômetros de floresta foram degradados no Pará. Mais de 97% ocorreu por queimadas. O restante, por exploração madeireira.
“O que observamos é que nestas duas unidades da Federação, nas últimas análises realizadas (2016 e 2017), a atividade sem autorização concentrou-se em áreas privadas, devolutas ou sob disputa (85% do total detectado no PA, e 66% do total identificado em MT). A respeito da identificação das espécies retiradas nessas atividades, é possível cruzar esses dados espaciais com dados de movimentação de crédito madeireiro (esses dados volumétricos são disponibilizados por sistemas de controle como o Sisflora no PA e MT). Além disso, ressalto a importância de dados obtidos em campo para a checagem dos indivíduos que realmente são retirados”, afirma em entrevista Dalton Cardoso, pesquisador do Imazon.
Sobre o impacto da exploração seletiva de madeira para o desmatamento, Dalton Cardoso avalia que depende da situação. “Se realizado seguindo as práticas preconizadas no Manejo Florestal Sustentável, além de não contribuir no aumento do desmatamento, ajuda a manter a sustentabilidade da floresta, biodiversidade, manutenção do microclima, de ciclos hidrológicos etc. Por outro lado, se realizada de forma predatória, pode degradar a floresta e fragilizar sua estrutura, contribuindo assim fortemente no processo de conversão para o desmatamento”, afirma.
Leia aqui a reportagem completa.
Veja aqui o estudo Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex): Estado do Pará 2016-2017.
This post was published on 17 de setembro de 2019
Derrubada da floresta de janeiro a maio foi a menor dos últimos seis anos, passando…
Em extensão, Amazônia foi o bioma que mais perdeu superfície de água; proporcionalmente, Pantanal foi…
Territórios podem inscrever atividades até o dia 30 de junho Faltando um mês para…
Novo levantamento do Radar Verde revela que as plantas frigoríficas autorizadas a exportar para China…
Inscrições estão abertas até o dia 2 de junho (domingo) Foto área de Belém, no…
Área afetada pelo dano ambiental chegou a 2.846 km² de janeiro a abril, a maior…