Uma reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo, no dia 17/10/2019, levanta uma discussão a respeito do que aconteceria se toda a floresta tropical que hoje existe na Amazônia fosse magicamente transformada em pasto. Uma das consequências, de acordo com cientistas Universidade de Princeton (EUA), a região amazônica poderia esquentar 2,5 graus Celsius a mais do que o resto do mundo. Poderia ficar, portanto, 5,5 graus Celsius mais quente do que era no século 19. outra consequência seria a perda de volume chuva por ano, o que reduziria tanto o fluxo de água dos rios da Amazônia quanto a pluviosidade que a área exporta para o resto do Brasil e da América do Sul.
Na reportagem, também são apresentadas alternativas para evitar a devastação da floresta, mas garantindo o desenvolvimento da região. Essa proposta é apresentada por Tasso Azevedo, pesquisador do projeto MapBiomas, e Beto Veríssimo, pesquisador do Imazon.
“Uma área desmatada de 20% na Amazônia já é uma coisa imensa, equivalente a todo o território usado para a agricultura no resto do Brasil. A gente não precisa desmatar mais do que isso, não faz sentido”, diz Tasso Azevedo. Ele sugere que outros 40% da região poderiam ter o uso sustentável da madeira e de outros produtos florestais, enquanto os restantes 40% seriam reservas ambientais “puras”. Beto Veríssimo propõe números ligeiramente diferentes (50% de uso econômico sustentável da floresta em pé, 30% de reservas).
Leia a reportagem completa aqui.
This post was published on 21 de outubro de 2019
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