Pesquisa rastreia mais cadeias com problemas socioambientais

Rastreamentos divulgados em site especial apresentam descrições de casos ocorridos na Amazônia, empresas envolvidas, a relação com o consumidor paulistano e a posição assumida pelas companhias diante das constatações

São Paulo (SP) – A maior cidade do país permanece associada, por meio de diferentes cadeias produtivas, a problemas sociais e ambientais ocorridos na região amazônica. É o que mostra o novo rastreamento da iniciativa “Conexões Sustentáveis: São Paulo-Amazônia”, que reúne organizações civis, entes privados e órgãos públicos dispostos a forjar elos menos devastadores e degradantes entre a metrópole e a floresta.

Este segundo estudo da série – o primeiro foi lançado em 2008, com a divulgação de cadeias e empresas envolvidas, e deu origem a três pactos setoriais e um compromisso assumido pelas duas candidaturas que concorriam à Prefeitura de São Paulo (SP) em segundo turno – veio a público em seminário realizado no final de fevereiro, na capital paulista. Na primeira parte do evento, pela manhã, participantes, convidados e o público presente puderam fazer observações, análises e questionamentos relacionados ao trabalho, que traz novos casos envolvendo os segmentos da criação de gado, da sojicultura e da indústria madeireira com produtores envolvidos em episódios de trabalho escravo e crimes contra o meio ambiente.

Na seção sobre a pecuária do levantamento sobre “Quem se beneficia da destruição da Amazônia”, estão lá os frigoríficos JBS Friboi citado nos três casos retratados pelo estudo – confira aqui, aqui e aqui), Pantanal e Quatro Marcos (que aparecem duas vezes, aqui e aqui), Mataboi, Frialto/Vale Grande e Guaporé Carne. No setor da soja, Bunge (envolvida em dois casos, aqui e aqui) e Cargill (também em dois casos, aqui e aqui), Multigrain, Company, ADM do Brasil, Louis Dreyfus, Noble Group e Caramuru. No ramo da madeira, são citadas as moveleiras Bartira e Santos Andirá, além de Tecnisa, Stuhlberger, SKR Engenharia e W. Bertolo (todas da área de construção civil), Tramontina (fabricação de utensílios domésticos) e novamente a JBS Friboi (Bertin).

Fonte – Repórter Brasil

This post was published on 1 de agosto de 2013

Notícias recentes

Imazon participa de evento sobre gestão territorial e ambiental das Terras Indígenas Parque Tumucumaque e Rio Paru d’Este

Impacto das mudanças climáticas nas TIs é tema de discussões   A reunião do Núcleo…

27 de fevereiro de 2025

Ano de 2025 começa com aumento de 68% no desmatamento da Amazônia

Estados que mais desmataram em janeiro foram Mato Grosso, Roraima e Pará O desmatamento na…

21 de fevereiro de 2025

Avanço no fortalecimento dos mosaicos de áreas protegidas será tema de evento em Brasília

Encontro coorganizado pelo Imazon reunirá gestores, comunidades tradicionais e organizações da sociedade civil para discutir…

17 de fevereiro de 2025

Imazon lamenta profundamente o falecimento de seu cofundador Christopher Uhl

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) lamenta profundamente o falecimento de…

11 de fevereiro de 2025

Frigoríficos Marfrig, Minerva e Rio Maria lideram no controle da cadeia contra o desmatamento da Amazônia

Segundo o relatório Radar Verde, em 2024, das 146 empresas avaliadas, 6 foram classificadas com…

5 de fevereiro de 2025

Pesquisador do Imazon palestra em evento do Ministério das Relações Exteriores

  Com o objetivo de discutir como a inteligência artificial pode contribuir no enfrentamento das…

4 de fevereiro de 2025