O Boletim do Desmatamento (SAD) detectou 797 km² de desmatamento na Amazônia Legal no mês de maio de 2019, um aumento de 26% em comparação a maio de 2018 quando registrou 634 km².
A tendência de aumento segue também no período acumulado que compreende agosto de 2018 a maio de 2019. Foi detectado um aumento de 22% das áreas desmatadas em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O boletim apresenta, ainda, mais um ponto de atenção: um terço do desmatamento detectado ocorreu em Unidades de Conservação (34%). A Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, no Pará, foi a UC mais desmatada, com 132 km². Ainda no mesmo estado, a Floresta Nacional do Jamanxim e a Estação Ecológica Terra do Meio também obtiveram números críticos: 23 km² e 12 km² de desmatamento, respectivamente. Isso revela que essas áreas, que deveriam ter desmatamento zero, estão sob severo ataque.
Pará foi o estado que registrou maior índice de desmatamento, com 40% do total detectado pelo SAD, seguido por Amazonas (20%) e Mato Grosso (19%). Já na degradação florestal, quando existe o corte seletivo das árvores ou ação de queimada, Amazonas liderou o ranking com 48% do total de 76 km² degradados na Amazônia Legal.
Saiba mais a seguir:
Veja o boletim na íntegra e faça o download pdf aqui.
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Imazon – O Imazon é um instituto nacional de pesquisa, sem fins lucrativos, composto por pesquisadores brasileiros, fundado em Belém há 29 anos. Através do sofisticado Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), a organização realiza, há mais de uma década, o trabalho de monitoramento e divulgação de dados sobre o desmatamento e degradação da Amazônia Legal, fornecendo mensalmente alertas independentes e transparentes para orientar mudanças de comportamento que resultem em reduções significativas da destruição das florestas em prol de um desenvolvimento sustentável.
This post was published on 21 de junho de 2019
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