Crescimento de floresta tropical três anos após colheita de madeira com e sem manejo florestal na Amazônia oriental.

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Título Crescimento de floresta tropical três anos após colheita de madeira com e sem manejo florestal na Amazônia oriental.
Autor Edson Vidal

Virgílio Maurício

Viana João Luís

Ferreira Batista

Cidade Belém
Ano de publicação 2002
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VIDAL, Edson; VIANA, Virgílio Maurício; BATISTA, João Luís Ferreira. Crescimento de floresta tropical três anos após colheita de madeira com e sem manejo florestal na Amazônia oriental. Scientia Forestalis, n. 61, p. 133-143, jun. 2002.

RESUMO

Numa área de 210 ha de floresta tropical de terra firme em Paragominas, PA (3o 17′ S, 47o 39′ W), na Amazônia Oriental, avaliou-se o crescimento em diâmetro à altura do peito (DAP) das árvores que permaneceram na floresta após colheitas madeireiras com e sem manejo florestal. Nessa área de estudo estabeleceram-se três tratamentos: 75 ha colhidos sem manejo, 105 ha colhidos com manejo e 30 ha mantidos sem colheita de madeira. Em cada tratamento demarcaram-se áreas de 24,5 ha, nas quais se estabeleceram, aleatoriamente, 20 parcelas de 0,5 ha para a coleta de dados de crescimento de árvores de valor comercial atual com DAP acima de 10 cm. O estabelecimento dessas parcelas e as primeiras medições do DAP foram realizados em 1993. Os DAPs foram remedidos em 1994, 1995 e 1996. Utilizaramse dois tipos de análise. Na primeira compararam-se as médias de incremento do DAP entre os tratamentos. Na outra comparou-se o incremento em DAP das árvores selecionadas de acordo com a presença de cipós, danos da colheita e iluminação da copa. Na área com colheita de madeira sem manejo, as equipes de colheita derrubavam as árvores sem qualquer planejamento prévio. Em seguida, utilizando um trator de esteira, construíam as estradas e os pátios de armazenamento das toras. Ainda utilizando esses tratores, localizavam visualmente as toras derrubadas para em seguida arrastá-las com o trator de arraste até os pátios de armazenamento de madeira. Na área com manejo florestal, 2 anos antes da colheita, a equipe de inventário fez um mapeamento de todas as árvores de valor comercial com DAP maior que 25 cm. Um ano e meio antes de iniciar a exploração, uma equipe cortou todos os cipós presentes nas copas das árvores. Poucos dias antes da colheita, a equipe de planejamento confeccionou um mapa de colheita, marcou trilhas na floresta utilizando fitas coloridas para orientar a extração e localização das estradas e pátios de armazenamento de toras. A derrubada direcional foi utilizada para proteger árvores para futura extração. O arraste foi feito com um trator florestal de rodas equipado com um guincho. Na colheita sem manejo a extração de madeira resultou numa redução de 31% em área basal contra 17% na colheita com manejo. O crescimento em área basal após os três anos de intervenção na área com manejo foi 44% superior ao da área sem manejo. O incremento periódico anual para todas as espécies na área de com manejo foi 1,9 vezes maior que o da testemunha e 1,7 vezes maior que o da colheita sem manejo. As árvores sem cipós em suas copas cresceram 2,2 mais do que aquelas com cipós e, as árvores com danos da colheita tiveram crescimento inferior ao daquelas que não sofreram qualquer dano. A espécie na qual se observou maior crescimento foi a Parkia gigantocarpa, com 1,4 cm/ano. A espécie com menor crescimento foi a Lecythis lurida com apenas 0,14 cm/ano.

This post was published on 5 de junho de 2002

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