Título | Efeitos da exploração madeireira predatória e manejada sobre a diversidade de espécies na Amazônia Oriental |
Autores | Edson Vidal Virgilio Viana João Luiz Ferreira Batista |
Ano de publicação | 1998 |
Acesso em | https://books.google.com.br/books?id=7j6aAAAAIAAJ&lpg=PP1&lr&hl=pt-BR&rview=1&pg=PP1#v=onepage&q&f=false |
VIDAL, E.; VIANA, V.; BATISTA, J. Efeitos da exploração madeireira predatória e planejada sobre a diversidade de espécies na Amazônia Oriental. Revista Árvore, v. 22, n. 4, p. 503-520, 1998.
Avaliou-se o impacto da exploração predatória e da exploração planejada de madeira sobre a diversidade de espécies em floresta tropical, três anos após a intervenção. O estudo foi realizado em Paragominas, na Amazônia Oriental, numa área de 210 ha, sendo 75 ha com exploração predatória, 105 com exploração planejada e 30 utilizados como área-testemunha. Na exploração predatória não foram usadas as técnicas de manejo florestal, porém estas foram usadas na exploração planejada. A exploração predatória e a planejada foram realizadas em 1993, e os tratamentos foram monitorados até 1996, tendo sido feitas medições anuais de DAP, mortalidade e sanidade das árvores. Os resultados das comparações de diversidade por meio do índice de Shannon, para cada tipo de intervenção, indicaram que o tratamento exploração planejada não apresentou diferença significativa na comparação de médias pelo teste t, no período logo após a exploração (1994) e três anos após (1996), apresentando diferença no tratamento exploração predatória. Tal fato indica menos danos à biodiversidade. Antes da exploração, foram encontrados 432 indivíduos/ha na área-testemunha, 498 na exploração planejada e 449 na exploração predatória. Durante o período, houve pequenas oscilações de densidade no tratamento-testemunha. No entanto, no tratamento exploração planejada, por causa da intervenção, houve redução de 16% no número de indivíduos e no tratamento exploração predatória, de 20%. O número de espécies encontradas no tratamento-testemunha. exploração predatória e exploração planejada foi de 144, 121 c 151, respectivamente. A mortalidade foi superior ao recrutamento nos tratamentos exploração predatória e testemunha, sendo inferior no tratamento exploração planejada. Na área-testemunha não desapareceu nenhuma das espécies, tendo sido recrutada uma espécie. Na exploração planejada desapareceram seis (4,0%) espécies, tendo sido recrutadas três, e na área com exploração predatória nove (7,4%) espécies desapareceram e quatro foram recrutadas. Em média, desapareceram 8 indivíduos/ha acima de 10 cm de DAP a mais pela exploração predatória, em relação à exploração planejada. Tal fato contribuiu para que houvesse menor redução de diversidade de espécies na exploração planejada do que na exploração predatória.
This post was published on 5 de junho de 1998
Título Índice de Progresso Social Brasil 2025 Autores Melissa Wilm Daniel Santos Beto Veríssimo Marcelo…
Amorim, L., Ferreira, R., Dias, M., Souza Jr., C., & Veríssimo, A. Sistema de Alerta…
Título Relatório Anual do Desmatamento no Brasil - RAD2024 Autores Carolina Del Lama Julia Shimbo…
Título Fatos da Amazônia 2025 Autores Daniel Santos Manuele Lima Agatha Vilhena Beto Veríssimo Caíque…
Amorim, L., Ferreira, R., Dias, M., Souza Jr., C., & Veríssimo, A. Sistema de Alerta…
Título A Vocação da Restauração Florestal na Amazônia com Base na Vegetação Secundária Autores Jayne…