| Título | Estimativa de volume de madeira explorada com imagens de satélite: aplicações para o monitoramento de planos de manejo florestal na Amazônia |
| Autores | André Monteiro Carlos Souza Jr. Márcio Sales |
| Ano de publicação | 2007 |
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Monteiro, A. l., Souza Jr., C., 2007. Estimativa de volume de madeira explorada com imagens de satélite: aplicações para o monitoramento de planos de manejo florestal na Amazônia. Florianópolis, Brasil: XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto.
Introdução
A exploração seletiva de madeira na Amazônia com produção de 24 milhões de metros cúbicos e a geração de 379,6 mil empregos diretos e indiretos, é uma das principais atividades econômicas na região (Lentini, 2005). Entretanto, a madeira extraída de áreas “bem manejadas” representa apenas 3,4% da área total necessária para suprir sustentavelmente a demanda de madeira na Amazônia (Barreto et al, 2005). O tipo de exploração de madeira predominante na região é a convencional (predatória), representando 90% do total extraído (MMA, 2004). Esta exploração gera mais impactos ambientais quando comparada a exploração que utiliza técnicas de manejo florestal. Estudos de campo têm sido usados para quantificar e distinguir os impactos causados por estas explorações (Johns et al, 1992; Pereira et al, 2002). Entretanto, a atividade madeireira ocorre em áreas extensas e longínquas espalhada por toda região amazônica, o que torna o seu monitoramento no campo dispendioso e demorado. O uso de imagens de satélite tem sido uma ferramenta promissora na detecção e quantificação dos impactos causados pela exploração de madeira na Amazônia (Asner et al, 2002; Souza Jr et al, 2003; Souza Jr et al, 2005a). Além disso, estas imagens têm possibilitado monitorar a atividade madeireira em grande parte da região amazônica (Asner et al, 2005). Entretanto, ainda não há estudos para estimar a intensidade de exploração madeireira através de imagens de satélite. Este estudo objetiva avaliar a correlação entre o volume explorado de planos de manejo florestal e as imagens de abundância/índices espectrais obtidos de imagem LANDSAT para estimar a intensidade explorada e corroborar para distinguir exploração convencional de exploração manejada na Amazônia Oriental.