O mogno (Swietenia macrophylla) é uma valiosa espécie madeireira cuja dinâmica de crescimento e sobrevivência das plântulas é pouco entendida. Para documentar as dinâmicas de regeneração do mogno em florestas de transição no sudeste do Pará, fizemos o acompanhamento das plântulas estabelecidas naturalmente no sub-bosque e em clareiras experimentais no dossel da floresta. Encontramos que oito anos após a germinação somente 1% – 2% de plântulas no sub-bosque da floresta haviam sobrevivido; o crescimento médio em altura foi de aproximadamente 4 cm ano-1 durante este período, confirmando o mogno como uma espécie com alta demanda de luz. Para testar se as plântulas poderiam sobreviver e responder à liberação do dossel após um período de supressão sob a vegetação secundária competidora, abrimos clareiras experimentais sobre a regeneração de plântulas naturalmente estabelecidas em clareiras de exploração de dois a três anos. As plântulas foram monitoradas em vários momentos durante 80 meses. A probabilidade de sobrevivência de plântulas e suas taxas de crescimento demonstraram correlação positiva significativa com a altura inicial da plântula, tamanho da abertura da clareira e distância da plântula até a borda da clareira. Desses fatores, a altura inicial da plântula (indicando desempenho nas clareiras de exploração antes da liberação experimental) foi o fator mais importante para predizer a resposta em termos de sobrevivência e crescimento. A maior mortalidade de plântulas ocorreu durante a primeira estação seca que começou seis meses após a liberação do dossel do que durante qualquer outro intervalo de censo. A taxa média de crescimento em altura de plântulas nas clareiras chegou ao pico de 126,1 ± 23,9 cm ano-1 durante o terceiro ano de intervalo de censo, declinando posteriormente quando a vegetação secundária encobriu as copas das plântulas. As taxas de ataque da broca do ponteiro do mogno (Hypsipyla grandella) foram baixas no meio da vegetação secundária densa que cresceu após a abertura do dossel. Esses resultados indicam que: 1) a regeneração avançada que teve inicialmente um crescimento vigoroso sob as copas que sofreram distúrbios nas clareiras de exploração pode reagir à liberação subseqüente do dossel acima; e 2) o vigor da resposta pode depender do vigor de crescimento inicial da plântula.
This post was published on 5 de junho de 2005
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