Pelo menos 5,2 milhões de hectares de vegetação secundária na Amazônia Brasileira estão em áreas de baixa aptidão agrícola. Isso significa uma oportunidade de cumprimento do Código Florestal, com baixo custo, e sem perder área produtiva na Amazônia. A conclusão é de uma nova pesquisa do projeto Amazônia 2030, segundo a qual toda essa extensão de vegetação secundária está localizada em áreas que não competem com a atividade agrícola de grãos. Os dados, de 2019, mostram que, pelo menos, 73% da vegetação secundária  da Amazônia tem esse potencial, uma área superior ao estado do Rio de Janeiro.

O estudo “Oportunidades para restauração florestal em larga escala no bioma Amazônia: priorizando a vegetação secundária” sugere que essas á podem permitir a recuperação de passivos florestais, com baixo custo e sem perder área produtiva, ajudando o Brasil a cumprir a meta nacional de recuperação da vegetação nativa do bioma — objetivo que o país assumiu em 2015 perante a Organização das Nações Unidas (ONU), quando se comprometeu a recuperar 4,8 milhões de hectares de mata nativa na Amazônia até 2030.

O estudo é liderado pela Consultora do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Jayne Guimarães e pelo pesquisador Paulo Amaral, associados ao projeto Amazônia 2030. Além de traçar metas para o desenvolvimento da Amazônia legal até 2030, eles identificam áreas de vegetação secundária com alta ou baixa pressão de supressão, de forma a orientar políticas públicas que avancem na regularização ambiental e proteção da vegetação secundária no bioma Amazônia.

 

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