Aliança pela Restauração na Amazônia. Recomendações para o monitoramento da restauração na Amazônia. Belém: Aliança pela Restauração na Amazônia, 2022.
A Aliança pela Restauração na Amazônia (Aliança), criada em 2017, tem como missão articular múltiplos atores para promover a restauração na Amazônia como uma estratégia integrada à conservação e com benefícios socioeconômicos compartilhados (https://aliancaamazonia.org.br/). A Aliança busca ser um espaço de referência na integração e interlocução multisetorial para dar escala à restauração florestal no Bioma. Desde 2020, a Aliança é o capítulo amazônico da Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE).
O fortalecimento das iniciativas de restauração, conectando esforços globais e locais de combate à crise climática, desigualdade social e perda de biodiversidade, é um importante objetivo estratégico da Aliança. Dentre os focos de atuação da Aliança, destacam-se a geração, sistematização e difusão de conhecimento sobre restauração florestal, assim como a disponibilização de protocolos e ferramentas que permitam a integração de dados para o monitoramento e avaliação da restauração na Amazônia.
O objetivo deste documento é apresentar recomendações técnicas para o monitoramento da restauração com diferentes objetivos, escalas, capacidade técnica e financeira. O monitoramento de indicadores ecológicos e socioeconômicos da restauração afere sua contribuição para mitigar as mudanças climáticas, conservar a biodiversidade e gerar qualidade de vida, trabalho e renda.1 A Aliança pretende com este documento favorecer o diálogo e a aprendizagem colaborativa das iniciativas de restauração florestal na região. Este documento foi construído a muitas mãos, por meio de consultas, oficinas e encontros virtuais. Ele se destina a todos os atores da restauração, inclusive investidores financiadores, executores, pesquisadores, gestores públicos, encarregados de manejar, relatar e avaliar o cumprimento de metas de projetos de restauração.
O documento apresenta recomendações de indicadores para o monitoramento dos serviços ecossistêmicos e biodiversidade, recomendações para os Programas de Regularização Ambientais (PRAs) estaduais e algumas reflexões para o monitoramento da dimensão socioeconômica da restauração. Essas recomendações são um primeiro passo para a definição e adoção de protocolos de monitoramento. Estes deverão ser acompanhados por capacitações e pelo desenvolvimento de guias e aplicativos como ferramentas de apoio e pela criação de bases de dados online para receber, armazenar e analisar esses dados. A Aliança, juntamente com seus membros e parceiros, pretende colaborar com o desenvolvimento contínuo dessas ferramentas para garantir transparência
e qualidade às iniciativas de restauração florestal na Amazônia, assim como apoiar os estados amazônicos na regulamentação e padronização de instrumentos para um sistema de monitoramento da restauração.
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This post was published on 29 de novembro de 2022
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