Cardoso, D., & Souza Jr., C. 2019. Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex): Estado do Pará 2016-2017 (p. 36). Belém: Imazon.
Nossa análise mostrou que a maior parte das Autefs (70%) estava regular, enquanto 30% apresentaram inconsistências, tais como: área autorizada maior que a área do manejo; superestimativa de espécies de altovalor (Ipê); área autorizada em Área de Proteção Permanente (APP); área degradada por queimada; áreas sem sinais de exploração, porém com movimentação de créditos madeireiros. Também estimamos a área explorada autorizada (manejo florestal) e a não autorizada usando imagens NDFI (Índice Normalizado de Di-ferença de Fração) dos satélites Landsat 7 e 8. Os resultados apontaram que um total de 54.424hectares de florestas foram explorados pela atividade madeireira no período estudado (agosto2016 – julho 2017), a maioria (60% ou 32.548hectares) não possuía autorização do órgão competente, enquanto 40% (21.876 hectares)[3]foi executada com a devida autorização.
Em relação ao último relatório do Simex, publicado pelo Imazon (agosto 2015 – julho 2016), observamos uma redução de 48% (- 50.874 hectares) na exploração total detectada pelo sistema, sendo 29% (- 37.545 hectares) na exploração madeireira não autorizada e 63% (- 13.329 hectares) na exploração autorizada.
Da área total explorada sem autorização, a grande maioria (85%) ocorreu em áreas privadas, devolutas ou sob disputa; outros 9%em Assentamentos de Reforma Agrária; e apenas 6% em Áreas Protegidas (Terras Indígenas e Unidades de Conservação). Além disso, 77% (ou 25.141 hectares) do total explorado sem autorização ocorreu dentro de áreas inscritas no sistema do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Avaliamos também a manutenção das áreas autorizadas exploradas nos períodos de 2007 a 2012 e de 2015 a 2016, a fim de verificar sua conservação para os próximos ciclos de corte. Os resultados mostraram que 4% (ou 39.412 hec-tares) foram desmatados (corte raso) até 2017.
Por fim, com base nos resultados do relatório, recomendamos:
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This post was published on 27 de março de 2019
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