Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisa

facebook - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisafacebook - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisalinkedin - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisalinkedin - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisawhatsapp - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisawhatsapp - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisax - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisax - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisaa2a - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisaa2a - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisa

Projetos de assentamento Anauá e Ladeirão somaram quase 300 hectares de floresta explorada ilegalmente, o que equivale a 300 campos de futebol

Madeira em RR Arquivo Idesam - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisaMadeira em RR Arquivo Idesam - Mais da metade da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorre em assentamentos rurais, aponta pesquisa
Madeira explorada em Roraima (Foto: Idesam/Divulgação)

Uma pesquisa revelou que mais da metade da extração madeireira não autorizada em Roraima está localizada em áreas de assentamento rural. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (27), pela Rede Simex, integrada por quatro instituições ambientais: Imazon, Idesam, Imaflora e ICV.

O levantamento, que analisou o período de agosto de 2020 e julho de 2021, mostrou que 1.258 hectares de floresta tiveram exploração de madeira no estado. Desse total, 761 hectares (60%) foram explorados de forma autorizada pelos órgãos ambientais, enquanto a extração ilegal afetou 497 hectares (40%). Além disso, mais da metade dessa atividade não autorizada ocorreu dentro de assentamentos: 290 hectares (58%).

O mapeamento da exploração madeireira em Roraima foi baseado em imagens de satélite, que foram cruzadas com dados públicos das autorizações para a atividade emitidas pelos órgãos ambientais. De acordo com pesquisadores do Idesam, responsáveis pelo estudo, essa extração em assentamentos rurais é comum no país.

“Estudos recentes sobre assentamentos mostram que os moradores desses territórios convivem com a falta de acesso a serviços básicos, dificuldade de obtenção de crédito rural e pouca oferta de assistência técnica, o que dificulta o seu desenvolvimento sustentável. É preciso investir em projetos que incentivem o manejo florestal nos assentamentos”, afirmam.

Os pesquisadores ressaltam ainda que a extração ilegal de madeira traz consequências socioambientais negativas, como a perda de serviços ecossistêmicos e da biodiversidade, com a degradação florestal. Além disso, também pode estar relacionada com o crime de evasão de divisas, entre outros.

Segunda maior parte da exploração ilegal ocorreu em propriedades privadas

De acordo com a pesquisa, a segunda maior parte da exploração ilegal de madeira em Roraima ocorreu em imóveis rurais privados (39,8%), seguida de vazios cartográficos (1,3%) e de terras não destinadas (0,6%). Os municípios de Rorainopólis, Caracaraí e São Luiz são os campeões da atividade ilegal, sendo Rorainopólis responsável por 54% de toda a extração não autorizada de madeira no estado.

Os assentamentos mais explorados de forma ilegal foram o projeto de assentamento dirigido (PAD) Anauá, com 275 hectares explorados, e o projeto de assentamento (PA) Ladeirão, com 15 hectares atingidos pela atividade.

Acesse aqui os dados de Roraima
Veja dados de toda a Amazônia aqui
Confira aqui como é feito o monitoramento

This post was published on 27 de setembro de 2022

Notícias recentes

Morre Dalton Valeriano, que revolucionou o monitoramento da Amazônia

Pesquisador do Inpe deixou como legado ferramentas que mudaram a história da gestão ambiental no…

5 de junho de 2025

Imazon inicia Semana do Meio Ambiente com Cine Literário sobre a história da Amazônia antes da colonização

Atividade promoveu reflexão sobre descobertas recentes da arqueologia que provam que os indígenas vivam em…

4 de junho de 2025

Imazon participa de seminário pré-COP 30 no Amapá e formaliza acordo técnico

Parceria reforça ações de monitoramento ambiental e combate ao desmatamento no Amapá Com foco na…

30 de maio de 2025

Segunda edição do IPS Brasil destaca desigualdades e avanços no país

Índice de Progresso Social (IPS) analisa 5.570 municípios com base em indicadores sociais e ambientais,…

29 de maio de 2025

Desmatamento da Amazônia cresce 18% de agosto a abril

Perda de floresta chegou aos 2.530 km² nos primeiros nove meses do chamado “calendário de…

29 de maio de 2025

Nota em solidariedade à ministra Marina Silva

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, movimento multissetorial composto por mais de 400 representantes…

28 de maio de 2025