O Fogo na Floresta Explorada e o Potencial para a Redução de Incêndios Florestais na Amazônia (n°14)

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Título O Fogo na Floresta Explorada e o Potencial para a Redução de Incêndios Florestais na Amazônia (n°14)
Autores Andrew Holdsworth
Christopher Uhl
Ano de publicação 1998
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Holdsworth, A., & Uhl, C. 1998. O Fogo na Floresta Explorada e o Potencial para a Redução de Incêndios Florestais na Amazônia. Série Amazônia (Vol. 14, p. 38). Belém: Imazon.

Resumo

Aproximadamente 11.000 km² da Floresta Amazônica brasileira são explorados para a produção de madeira a cada ano. Embora a floresta primária na Amazônia Oriental seja geralmente imune ao fogo, as florestas exploradas são suscetíveis a incêndios. Utilizamos parcelas permanentes, medidas de umidade do material combustível na floresta e fotografias hemisféricas do dossel para estudar: i. os impactos do fogo na floresta explorada; ii. as condições microclimáticas que propiciam os incêndios florestais; e iii. as medidas que poderiam ser adotadas para reduzir a incidência de incêndios. Um incêndio rasteiro típico na floresta explorada sem manejo causa uma mortalidade significativa de árvores. Em uma parcela queimada, 44% de todas as árvores com DAP (diâmetro à altura do peito) > 10 cm morreram, enquanto em uma parcela não queimada apenas 3% das árvores foram mortas. Nas clareiras grandes, a densidade de espécies pioneiras cresceu 60% em parcelas queimadas 15 meses após o incêndio. Já em parcelas não queimadas a densidade dessas espécies diminuiu 40% na regeneração. A taxa de secagem do material combustível na floresta explorada foi influenciada pela densidade do fluxo de fóton (DFF), pelo número de meses desde a extração das árvores e pelas técnicas de exploração madeireira. Houve uma significativa correlação negativa (P = 0,005) entre o DFF e o número de dias necessário para que varas combustíveis1 secassem ao ponto de permitir o alastramento do fogo. Em uma floresta explorada recentemente, as clareiras grandes (> 700 m²) alcançaram suscetibilidade a incêndios em seis dias sem chuva, enquanto clareiras médias (aproximadamente 200 a 700 m²) alcançaram essa suscetibilidade após 15 dias sem chuva. Mas a suscetibilidade a incêndios diminui com o tempo, à medida que as clareiras passam a ser densamente povoadas por plantas jovens. Por exemplo, na floresta explorada a quatro anos as condições de umidade do material combustível nas clareiras grandes eram similares àquelas encontradas nas florestas primárias. Entretanto, exploração madeireira cuidadosa pode reduzir a probabilidade de incêndios mantendo a mesma quantidade de madeira que é extraída na exploração sem planejamento. Pois, as técnicas especiais de exploração de baixo impacto evitam a criação de grandes clareiras, isto é, as áreas mais suscetíveis a incêndios.

Visualize a versão online da publicação.

This post was published on 7 de fevereiro de 1998

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