Unidades de Conservação Estaduais do Pará na Região da Calha Norte do Rio Amazonas (2ª edição)
Em dezembro de 2006, o Governo do Estado do Pará criou cinco Unidades de Conservação (UC) na Calha Norte do rio Amazonas, uma região de alta prioridade para conservação da biodiversidade e com grande parte do seu território ainda coberta com florestas primárias. Essa iniciativa foi parte de um plano maior do Governo do Pará para promover o uso sustentável e conservação das florestas no Estado.
As UCs criadas foram as Florestas Estaduais (Flota) do Paru, do Trombetas e de Faro, a Estação Ecológica (Esec) do Grão Pará e a Reserva Biológica (Rebio) do Maicuru, totalizando 12,8 milhões de hectares. Além disso, a região abriga 7,2 milhões de hectares de Terras Indígenas (TI), 1,3 milhão de hectares de UCs federais, 0,4 milhão de hectares de Terras Quilombolas (TQ) e outras duas UCs estaduais, que somam quase 60 mil hectares.
Trata-se do maior conjunto de Áreas Protegidas do planeta em um único estado, com cerca de 22 milhões de hectares – uma área equivalente aos Estados do Paraná e Alagoas reunidos. Em conjunto com as Áreas Protegidas do Amapá e do Amazonas, elas formam o maior corredor de biodiversidade do mundo. A Calha Norte também está inserida no centro de endemismo das Guianas, uma região prioritária ao planejamento e ações de conservação.
Recentemente, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (Sema-PA), com parceria do Imazon na execução e contribuição de um consórcio de instituições, elaborou, aprovou e publicou os Planos de Manejo das três Flotas da Calha Norte: Paru, Faro e Trombetas. Esses planos preveem que o manejo dos recursos florestais na região ocorrerá por meio de concessão florestal. Do mesmo modo, foram concluídos e aprovados os Planos de Manejo da Esec Grão Pará e da Rebio Maicuru, em parceria com a Conservação Internacional e contribuição do Imazon. Essas ações tornam possível o desenvolvimento sustentável de toda a Calha Norte.
O objetivo deste encarte é resumir as informações sobre as Unidades de Conservação Estaduais da Calha Norte. O público alvo são quilombolas, extrativistas e pequenos produtores, governos municipais, órgãos estaduais e federais com atuação na Calha Norte e formadores de opinião.
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This post was published on 20 de novembro de 2012
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