Título Zoneamento de Áreas para manejo florestal no Pará.
Autores Adalberto Veríssimo, Danielle Celentano, Carlos Souza Jr. & Rodney Salomão
Ano de publicação 2008
Acesse em https://imazon.org.br/zoneamento-de-areas-para-manejo-florestal-no-para/

Veríssimo, A., Souza Jr, C., Celentano, D., & Salomão, R. 2008. Zoneamento de Áreas para manejo florestal no Pará. Boletim da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, 18, 23-25.

Resumo

O Estado do Pará é o maior produtor de madeira nativa do Brasil. No entanto, grande parte dessa produção é predatória. Para assegurar a produção madeireira em bases manejadas[2], o setor florestal precisa de aproximadamente 225 mil quilômetros quadrados de florestas (18% do território do Estado). A área florestal potencial para o manejo florestal no Estado é cerca de 250 mil quilômetros quadrados. Entretanto, pouco mais da metade dessa área (130 mil quilômetros quadrados) está destinada para manejo florestal —seja como áreas privadas, comunitárias ou florestas públicas de produção[3]. Portanto, é necessário localizar e destinar legalmente no mínimo cerca de 120 mil quilômetros quadrados de área para manejo florestal. Em resposta a essa demanda, os governos federal e estadual têm proposto a criação de florestas públicas de produção no Pará. Neste O Estado da Amazônia, estimamos a demanda e a oferta de áreas para manejo florestal e sugerimos onde poderiam ser criadas novas florestas de produção. Para garantir o uso sustentável dessas florestas, recomendamos principalmente a criação de Florestas Estaduais (Flotas) nas áreas com menor pressão humana e Áreas de Proteção Ambiental (APAs) nas áreas mais antropizadas. Além disso, sugerimos a adoção de instrumentos legais para limitar a instalação de indústrias de acordo com a capacidade de suporte das áreas de manejo florestal.


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