Como medir a contribuição da restauração para mitigar as mudanças climáticas, conservar a biodiversidade e gerar qualidade de vida, trabalho e renda? Para responder essas e outras perguntas, a Aliança pela Restauração da Amazônia lança nesta sexta-feira, 9 de dezembro, a publicação “Recomendações para o monitoramento da restauração na Amazônia”. O documento foi construído para favorecer o diálogo e a aprendizagem colaborativa das iniciativas de restauração florestal na região.
Durante webinar no YouTube da Aliança, às 10h40, Rodrigo Freire (TNC Brasil, secretário executivo da Aliança) e Miguel Moraes (CI-Brasil) irão apresentar um histórico e a importância do tema. Danielle Celentano, Eduardo Malta (ISA) e Andreia Pinto (Imazon) explicam os detalhes da publicação.
A publicação, que apresenta recomendações técnicas e indicadores para o monitoramento dos serviços ecossistêmicos e biodiversidade, além de recomendações para Programas de Regularização Ambiental (PRAs) estaduais e algumas reflexões para o monitoramento da dimensão socioeconômica da restauração, chega em um momento oportuno após a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP 27) no Egito e durante a semana na qual acontece a Conferência de Biodiversidade da ONU (COP15) no Canadá (o evento começou na terça-feira, 6).
Entre as negociações firmadas no encontro de líderes focado em mudanças climáticas estão o compromisso dos países membros em manter a meta de 1,5ºC para o aumento da temperatura global e avançar no trabalho de mitigação para aumentar a ambição e a implementação de medidas de mitigação. A nova publicação mostra que a restauração de ecossistemas é uma solução para enfrentar as mudanças do clima e a perda da biodiversidade, este último, principal tema das discussões desta semana na COP15. Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), mais da metade do PIB global, o equivalente a US$ 41,7 trilhões, depende de ecossistemas saudáveis.
A publicação é uma realização da Aliança pela Restauração da Amazônia com consultoria do ISA e apoio da Conservação Internacional (CI-Brasil), WRI Brasil, TNC Brasil e Imazon. O apoio à impressão é do Fundo Amazônia.
This post was published on 6 de dezembro de 2022
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