MONITORAMENTO DA AMAZÔNIA
O objetivo geral do programa é monitorar, analisar e divulgar as pressões humanas sobre a floresta amazônica, entre elas o desmatamento, a degradação florestal, a exploração madeireira e as estradas. Para isso, combina tecnologias de sensoriamento remoto, programação e inteligência artificial. Seus resultados têm orientado o planejamento de políticas públicas, a tomada de decisões do setor privado e auxiliado no engajamento de instituições e da sociedade na proteção da Amazônia.
MUNICÍPIOS SUSTENTÁVEIS
Atua no fortalecimento da gestão ambiental e no apoio à economia de baixo carbono nos municípios da Amazônia. Para isso, realiza diagnósticos socioambientais, elabora dados geográficos, promove treinamentos e apoia a elaboração e o cumprimento de políticas públicas. Além disso, desenvolve projetos de restauração florestal, implementação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) e apoio à geração de renda de forma sustentável nos municípios.
POLÍTICA E ECONOMIA FLORESTAL
Tem como objetivo avaliar e subsidiar políticas públicas para promover o uso sustentável e a conservação dos recursos florestais na região amazônica. Para isso, apoia a criação e a consolidação de áreas protegidas, com ênfase no estado do Pará. Além de ampliar a capacitação da gestão pública, o programa também trabalha para fortalecer a governança comunitária dos territórios, ação que inclui a formação de agentes ambientais voluntários.
DIREITO E SUSTENTABILIDADE
Trabalha para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento socioambiental na Amazônia por meio do apoio ao fortalecimento da legislação e à sua aplicação efetiva. Os principais focos do programa têm sido o aumento da eficácia do combate aos crimes ambientais e a melhoria das leis e práticas federais e estaduais de regularização fundiária. Seus resultados têm servido de base para avaliação das gestões públicas, projetos de lei e da atuação do Judiciário.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Visa contribuir para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) na Amazônia. Para isso, elabora estudos e projetos voltados para o combate ao desmatamento, desenvolvimento socioambiental, incentivo ao reflorestamento e aumento da produtividade agropecuária de forma sustentável. O programa tem oferecido soluções que podem ser aplicadas tanto pelo setor público quanto pelo privado para a mitigação das mudanças climáticas.
Os dados do monitoramento mensal realizado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon serviram de base para que instituições do terceiro setor, da sociedade civil e da mídia denunciassem nacionalmente e internacionalmente o avanço da devastação na Amazônia. Além disso, os resultados do monitoramento foram utilizados para combater a desinformação ambiental sobre a Amazônia, compartilhada principalmente nas redes sociais.
Publicado trimestralmente, o levantamento Ameaça e Pressão de Desmatamento em Áreas Protegidas também produziu dados que foram usados para denunciar a destruição da Amazônia, mas com um necessário olhar focado nas terras indígenas e nas unidades de conservação. Essenciais para o bem-viver de povos e comunidades tradicionais, esses territórios sofreram principalmente com o aumento das invasões de grileiros e garimpeiros, que espalharam tensão e violência.
Em relação ao Sistema de Monitoramento e Exploração Madeireira (Simex), o Imazon coordenou as primeiras publicações de uma rede formada em parceria com ICV, Idesam e Imaflora, chamada Rede Simex. Essa união de instituições mapeou pela primeira vez a área de exploração madeireira em toda a Amazônia Legal, que chegou a 464 mil hectares entre agosto de 2019 e julho de 2020. Ou seja: uma área quase três vezes maior do que a cidade de São Paulo teve exploração madeireira na Amazônia em apenas 12 meses.
No total, a Rede Simex publicou oito pesquisas, sendo uma para mostrar a situação na Amazônia e outras para detalhar os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima. E, devido à falta de transparência de alguns estados, não foi possível analisar a legalidade da extração de madeira em toda a região, apenas no Amapá, Mato Grosso e Pará.
O Imazon também lançou em parceria com a Microsoft e o Fundo Vale a PrevisIA, uma plataforma inovadora que utiliza a inteligência artificial para prever o risco de desmatamento na Amazônia. A ferramenta nasceu do desejo de deixar de olhar apenas para as áreas já devastadas e começar a usar a tecnologia para evitar novas derrubadas.
Para isso, a plataforma mede o risco de desmatamento a partir da análise de diversas variáveis, entre elas a presença de estradas legais e ilegais, topografia, cobertura do solo, desmatamento, distância para áreas protegidas, infraestrutura urbana e dados socioeconômicos. E disponibiliza seus resultados em um mapa interativo, onde as áreas são classificadas em cinco estágios de risco: muito alto, alto, médio, baixo e muito baixo.
Por sua inovação na proteção da floresta, a PrevisIA recebeu o reconhecimento do prêmio IT Mídia ao ser case da Microsoft. Confira aqui o evento de lançamento da plataforma.
Outra atuação do programa de Monitoramento da Amazônia é coordenar as análises da mudança no uso e na cobertura da terra no bioma amazônico para a rede MapBiomas. Entre 1985 e 2020, o bioma perdeu 45,2 milhões de hectares de vegetação nativa. A divulgação desses dados contou com webinar, fact sheet e infográfico. Além disso, o Imazon coordenou a análise dos dados da região Norte do Relatório Anual do Desmatamento no Brasil 2020 da rede MapBiomas, cuja divulgação também foi realizada com auxílio de um webinar.
O instituto também passou a coordenar nacionalmente a iniciativa de monitoramento da superfície de água em todos os biomas, chamada MapBiomas Água, lançada em 2021. Com uma plataforma independente dentro do site da rede, o projeto mostrou que o Brasil já havia perdido 15% de sua superfície aquática em 36 anos, de 1985 a 2020. Esses dados foram divulgados por meio de vídeo, webinar, fact sheet e infográfico.
Juntamente com outras 15 entidades, o Imazon lançou o Portal Proteja, a maior biblioteca virtual sobre áreas protegidas do Brasil. Com um banco de mais 700 documentos, entre eles pesquisas, e-books, infográficos, notícias e vídeos, a plataforma nasceu para engajar instituições e pessoas na proteção desses territórios, servindo como fonte de informação em pesquisas, projetos e campanhas.
Além da biblioteca, o Portal Proteja também lançou seu podcast, o Proteja Brasil, e realizou um evento online para discussão do presente e do futuro das áreas protegidas, o Proteja Talks. Com o tema “E aí, bora entrar no clima?”, o encontro virtual debateu o papel das juventudes no ativismo climático em prol desses territórios.
Com objetivo de colaborar para o processo de reflorestamento da Amazônia, o projeto Floresta para Sempre avançou rumo à meta de replantar 550 hectares de floresta nativa em pequenas propriedades e 4.550 hectares em médios e grandes imóveis rurais.
Para isso, iniciou a capacitação de 36 famílias de agricultoras e agricultores familiares sobre a importância do reflorestamento para o cumprimento do Código Florestal e sobre como usar essas áreas de floresta em pé para diversificar a renda nas pequenas propriedades. Além das aulas teóricas e práticas, que incluíram visita a uma agrofloresta, as famílias receberam um diagnóstico de suas propriedades para que possam reflorestar as Áreas de Preservação Permanente (APPs) que foram desmatadas irregularmente, o que já causou a diminuição dos rios.
Necessária para a regularização ambiental das propriedades, a recuperação da vegetação nas APPs foi iniciada pelo Imazon com o plantio de mudas de espécies nativas como açaí, cupuaçu, castanha e andiroba.
Ainda no tema de reflorestamento, o Imazon integra o projeto Regeneração Natural Assistida (RNA) em larga escala na Amazônia brasileira, em parceria com a WRI, ICV e Suzano. A iniciativa tem como objetivo incentivar a restauração de aproximadamente 300 mil hectares por meio da RNA em 8 municípios, sendo três no Pará e cinco em Mato Grosso.
Já com o objetivo de dar maior visibilidade aos Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNMs), o programa também coleta quinzenalmente os preços de frutos, sementes, polpas, óleos, resina e mel nativos da Amazônia. São mais de dez anos da iniciativa, que já cobriu cerca de 80 produtos. Com isso, a ação busca reforçar o valor da floresta em pé e o seu potencial para a melhoria da qualidade de vida e da renda dos povos e comunidades tradicionais.
Dentro do projeto Amazônia 2030, o programa também desenvolveu um estudo que mostrou de forma inédita que a região amazônica tem uma área de 7,2 milhões de hectares em regeneração natural há mais de seis anos. Se for mantida, essa vegetação secundária pode voltar a adquirir as características de floresta madura.
Isso representa uma grande oportunidade para o Brasil: permitirá ao país recuperar passivos florestais e cumprir com as metas nacionais de restauração florestal e de redução de emissões líquidas de carbono em larga escala.
Para tornar o maior bloco de territórios protegidos do mundo mais conhecido, o programa publicou o Mapa das Áreas Protegidas do Norte do Pará. O documento traz informações atualizadas sobre dimensão territorial de cada área, as populações que as habitam, as atividades econômicas e as funções socioambientais desses territórios.
Além disso, o programa também deu início à elaboração do Plano de Manejo da Área de Proteção (APA) Jará, localizada em Juruti, no oeste do Pará. Para isso, foram realizadas oficinas com objetivo de discutir as regras de uso da área para os próximos cinco anos. O Imazon também realizou o estudo da qualidade das águas dos lagos Jará, Tucunaré, Laguinho e Curumucuri, que ficam na APA.
Com objetivo de aproximar a população das áreas protegidas na Amazônia, o Imazon integrou a campanha nacional Um Dia no Parque 2021. A iniciativa da Coalizão Pró-UCs realiza anualmente programações dentro das unidades de conservação, conectando as pessoas com a natureza e as conscientizando sobre a importância de preservar esses territórios.
No Pará, cinco UCs tiveram atividades da campanha, mobilizadas pelo Imazon em parceria com o Ideflor-Bio e a Prefeitura de Juruti. Foram a Área de Proteção Ambiental (APA) Jará, em Juruti; o Parque Estadual de Monte Alegre (PEMA), em Monte Alegre; o Parque Estadual do Utinga, em Belém; a REVIS Metrópole da Amazônia, em Marituba; e o Parque Estadual da Serra dos Martírios-Andorinhas, em São Geraldo do Araguaia.
Por meio do programa, o Imazon também oferece assistência técnica para que povos e comunidades tradicionais possam gerar renda a partir da floresta em pé. O instituto realiza a articulação para que os produtos recebam o selo Origens Brasil, que promove negócios sustentáveis na Amazônia em áreas prioritárias de conservação, com garantia de origem, transparência, rastreabilidade da cadeia produtiva e comércio ético.
Um dos exemplos é o trabalho com a Cooperativa Mista dos Povos e Comunidades Tradicionais da Calha Norte (Coopaflora), que comercializou 3,5 toneladas de sementes secas de cumaru na safra de 2020, cuja coleta foi realizada entre agosto e outubro.
O programa publicou o livro “Dez fatos essenciais sobre regularização fundiária na Amazônia”, que mostrou dados inéditos sobre a situação de posse das terras na região. Conforme o estudo, quase 30% da Amazônia Legal é formada por florestas públicas não destinadas, aquelas que ainda não tiveram um uso definido por lei. E, por isso, são as mais vulneráveis à grilagem.
Além dessa publicação, o programa também se aprofundou sobre as leis e práticas de regularização fundiária de cada um dos estados da Amazônia Legal, o que resultou em mais nove estudos sobre o tema: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Essas publicações mostraram que tanto as leis e práticas federais quanto estaduais estão contribuindo para a continuidade do ciclo de grilagem na Amazônia.
O programa também atuou fortemente para informar a sociedade sobre os riscos da aprovação dos projetos de lei 2.633/2020 e 510/2021, chamados de PLs da Grilagem, que tramitam no Congresso. Para isso, produziu uma nota técnica sobre o PL 510/2021 e publicou um documento de avaliação do relatório de ambos os projetos, que serviram de base para reportagens nacionais e internacionais sobre o tema da grilagem e forneceram informações para campanhas de mobilização contra as propostas.
Além disso, o instituto promoveu o webinar “Regularização fundiária ou grilagem?”, que tornou mais acessível o debate sobre as consequências da possível aprovação dessas propostas.
O programa também pautou os incentivos governamentais ao roubo de terras públicas dentro do projeto Amazônia 2030, com a publicação do estudo “Legislação fundiária brasileira incentiva grilagem e desmatamento na Amazônia”. Essa pesquisa forneceu informações para debates, reportagens e conteúdos sobre o tema.
Além disso, o programa também fomentou a discussão do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), do governo do Pará, por meio de um relatório publicado em parceria com outras seis instituições. O documento reuniu o resultado de mais de 10 horas de discussões públicas em webinários realizados em 2020, que motivaram quase mil comentários do público. As demandas populares e das instituições contidas na publicação também foram apresentadas em um webinar, que contou com a participação do secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’ de Almeida.
Para reduzir as emissões brasileiras de gases do efeito estufa, que são responsáveis pelo aquecimento do planeta e pelas mudanças climáticas, é necessário barrar urgentemente o avanço do desmatamento na Amazônia. Dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observatório do Clima, mostraram que o setor que mais emitiu em 2020 foi o de mudança no uso da terra, principalmente por causa da destruição da floresta amazônica.
Nesse contexto, o programa atuou com a produção e a divulgação de informações sobre a atual situação da pecuária na Amazônia, com a proposição de soluções sustentáveis para os problemas do setor. Isso porque, atualmente, cerca de 90% das áreas desmatadas na região já viraram pasto, o que evidencia o peso da pecuária na emissão de gases do efeito estufa no país. Entre os produtos realizados estão a série de três webinários “Para onde vai a boiada?”, que reuniu representantes da imprensa, do terceiro setor, do setor privado e pecuaristas para discutir como barrar a entrada de carne vinda do desmatamento ilegal no mercado, o que tem motivado inclusive ameaças de boicote de grandes compradores internacionais.
Já na revista internacional Tropical Conservation Science, o programa publicou a pesquisa “Extensive Production Practices and Incomplete Implementation Hinder Brazil’s Zero-Deforestation Cattle Agreements in Pará”. O estudo ouviu 131 pecuaristas da região sudeste do Pará, entre São Félix do Xingu e Marabá, região que concentra 30% do rebanho do estado e 10% de toda a Amazônia. E mostrou que 95% deles admitiram não possuir uma área de Reserva Legal como determina o Código Florestal. Além disso, alguns relataram ser muito fácil realizar o crime de lavagem de gado, que consiste em levar animais criados em áreas desmatadas ilegalmente, inclusive dentro de terras indígenas, para fazendas legalizadas antes da venda aos frigoríficos. Esse dado explicitou a necessidade urgente da rastreabilidade ser implantada em todos os bovinos desde o nascimento.
Dentro do projeto Amazônia 2030, o programa publicou o estudo “Políticas para desenvolver a pecuária na Amazônia sem desmatamento”. Essa pesquisa mostrou que, para atender a demanda de carne projetada até a próxima década, é mais barato reformar pastos degradados do que desmatar novas áreas na Amazônia. E que essa restauração da pastagem pode ser feita com crédito rural e tecnologia já disponíveis atualmente. Os resultados motivaram reportagens, foram levados para tomadores de decisão e apresentados também para o mercado financeiro.
Além disso, o programa também contribuiu para a publicação do livro “Sob a Pata do Boi”, que conta a história da pecuária na Amazônia, e iniciou o desenvolvimento de um índice de transparência da cadeia da carne na região. O objetivo da iniciativa é avaliar e divulgar o que os frigoríficos e supermercados estão realmente fazendo para impedir que a carne que teve relação com o desmatamento chegue aos consumidores.
Infelizmente, o discurso de que “é preciso desmatar para desenvolver a Amazônia” ainda é muito disseminado, inclusive por tomadores de decisão. Nesse cenário, a publicação do Índice de Progresso Social (IPS) para todos os 772 municípios da Amazônia Legal em 2021 contribuiu para mais uma comprovação científica de que o desmatamento não melhora a qualidade de vida da população. Ao contrário: tem barrado o desenvolvimento social.
Liderado pelo Imazon e publicado dentro do projeto Amazônia 2030, o estudo revelou que os 20 municípios com as maiores áreas de floresta destruídas nos últimos três anos tiveram IPS médio de 52,38, valor 21% menor que o índice do Brasil, de 63,29, e mais baixo que o da Amazônia, de 54,59. Para calcular a nota final de cada cidade, que vai de 0 a 100, os pesquisadores analisaram 45 indicadores de áreas como saúde, saneamento, moradia, segurança, educação, comunicação, equidade de gênero e qualidade do meio ambiente.
Além de publicar um resumo executivo do IPS Amazônia 2021, o programa também produziu estudos específicos para cada um dos nove estados da região: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, contemplando a análise detalhada de cada cidade. Com isso, o IPS se tornou um excelente instrumento para avaliação e elaboração de políticas públicas municipais, estaduais e nacionais para a Amazônia.
É importante ressaltar também que o Imazon, além de ter pesquisadores como autores de estudos do projeto Amazônia 2030, também realiza a coordenação geral da iniciativa, que lançou 34 pesquisas em 2021. Entre os assuntos explorados estão mercado de trabalho, saúde, educação, segurança e o potencial dos produtos florestais não madeireiros.
A comunicação investiu na melhoria das estratégias de assessoria de imprensa para o Imazon, o que resultou em pelo menos 4 mil citações ao instituto em veículos de comunicação nacionais e internacionais, de mais de 80 países. O setor também realizou mudanças na profundidade e na apresentação dos conteúdos no site da organização, que recebeu 293 mil usuários e teve 585 mil visualizações em 2021.
Além disso, as redes sociais do instituto passaram por uma reformulação gráfica e de conteúdo, que envolveram a priorização de uma forma de divulgação científica aprofundada, mas ao mesmo tempo explicativa e com uma linguagem simples. Essa mudança resultou em 8 mil novos seguidores e 55 mil engajamentos com nossos conteúdos no Instagram, Twitter, LinkedIn, Facebook e Youtube, que fecharam o ano com uma audiência total de 70 mil seguidores.
Além da divulgação institucional, dos trabalhos de pesquisa e dos projetos de campo do Imazon, a comunicação realizou projetos independentes que contribuíram para aumentar a relevância e a credibilidade do instituto. Uma delas foi apoiar o desenvolvimento da série de vídeos “Recorte: Preservação é saúde“, apresentada pelo médico Dráuzio Varella. Dividida em quatro episódios, a iniciativa mostrou como a derrubada da floresta já está impactando negativamente a nossa saúde e ainda pode provocar novas pandemias e impedir a descoberta de melhores tratamentos no futuro.
Outra ação da comunicação foi coorganizar os “Encontros de Conteúdo Anti-desmatamento em Rede (ECOAR)“, um curso de formação multidisciplinar para influenciadores digitais sobre como a derrubada da Amazônia e do Cerrado afetam o país e o mundo. Criada pela Diálogo Brasil, a iniciativa formou 20 influenciadores de diferentes regiões do país em 2021, que juntos possuem uma audiência de cerca de 1 milhão de seguidores.
Nas redes sociais, o setor também criou a campanha #DesmatamentoÉDesigualdade, que mostrou a relação entre a derrubada da Amazônia e as crises hídrica, energética e econômica que o país sofreu durante o ano.
Para apoiar os trabalhos de pesquisa, os projetos de campo e a comunicação do Imazon, o setor administrativo investiu na capacitação da equipe e na melhoria dos processos, ações que resultaram na maior produtividade e qualidade das entregas. A comprovação disso foi o fechamento do ano com todas as contas do instituto validadas sem ressalvas pelas auditorias externas e independentes.
O setor também manteve atualizada e aberta ao público a página de transparência institucional dentro do site do Imazon, o que contribuiu para reforçar a credibilidade da instituição. Além disso, começou um processo de melhoria na gestão de projetos da organização, que envolverá o uso de um sistema interno (intranet) para informar e alertar os colaboradores sobre os objetivos, os prazos, as atualizações e as entregas de cada iniciativa.
A administração ainda investiu na adequação da instituição às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a partir da contratação de uma assessoria jurídica especializada. A partir disso, todos os colaboradores receberam treinamento sobre a legislação e foi desenvolvida, aplicada e divulgada a Política de Privacidade e Cookies do Imazon.
This post was published on 27 de novembro de 2022
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